Florida
País: França
Ano:
2015
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 110
min
Direção: Philippe
Le Guay
Elenco: Jean
Rochefort, Sandrine Kiberlain e Anamaria Marinca.
Sinopse: aos 80 anos, Claude Lherminier (Jean
Rochefort) já não é mais o grande industrial de antigamente. Aposentado, ele
sofre com a perda de memória, e não consegue viver sem a ajuda de enfermeiras.
Mesmo assim, insiste em morar sozinho, afugentando todos que tentam ajudá-lo. A
filha Carole (Sandrine Kiberlain) não quer colocá-lo num asilo, mas se preocupa
com as manias e obsessões do pai. Em especial, Claude não para de falar na
visita da outra filha, Alice, que não vem vê-lo há quase dez anos.
Crítica: um filme leve, mas nem por isso
despretensioso. Aborda, com bastante inteligência, a questão da idade e da
morte próxima, sem se tornar pesado, sombrio ou enfadonho.
Aqui, Claude Lherminier (o competente
Jean Rochefort) tem Alzheimer e é cuidado pela filha Carole (Sandrine Kiberlain)
que divide sua existência entre a direção da empresa (que era do pai), os
cuidados com ele, o filho que está prestes a entrar na faculdade e a difícil
vida amorosa. Suas maiores dificuldades são contratar alguém que seja
enfermeira e “babá” do pai e driblar as perguntas dele sobre a outra filha, que
já está morta e que ele não se recorda.
A dupla “humor e sarcasmo”
caminha bem na trama, com diálogos muito inspirados e ótimas atuações.
É difícil medir nossa
disposição, paciência e tempo para ajudar, mesmo para a pessoa que amamos. Até quando
podemos, de fato, ser úteis? Quando é o momento de pedir auxílio ou buscar uma
solução para a qual tentamos não ver ou que adiamos até o último instante?
“Florida” contempla isso
com muita sabedoria.
Avaliação:
***
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