Diana
País: Reino
Unido/França/Bélgica
Ano:
2013
Gênero: Biografia,
Drama
Duração: 113
min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Naomi Watts,
Naveen Andrews, Geraldine James, Charles Edwards, Juliet Stevenson e Cas Anvar.
Sinopse: prestes a se divorciar de Charles, a princesa
Diana (Naomi Watts) divide seu tempo entre a solidão da vida no palácio em que
vive e os compromissos que possui com diversas entidades beneficentes. Um dia,
ao saber que um amigo foi operado às pressas, ela vai até o hospital em que
está internado e lá conhece o doutor Hasnat Khan (Naveen Andrews). Diana logo
fica encantada pelo fato dele não a tratar como uma princesa, apesar de saber
quem ela é. Não demora muito para que iniciem um relacionamento, mantido às
escondidas devido ao desejo de Hasnat em ter uma vida reservada.
Crítica: Diana decididamente merecia um trabalho
melhor. O diretor que fez o excelente “A Queda – As Últimas Horas de Hitler”
(2004) parece aqui ter perdido toda a façanha.
O filme parece uma novela e
ainda mal feita. Em primeiro lugar, o momento selecionado para a minibiografia de
Diana talvez não tenha sido o mais propício.
Depois, optar por Naomi
Watts para o papel foi um equívoco. Ela, em nenhum momento, convence como a
princesa Diana. Está completamente distante do personagem que deveria representar.
O ator Naveen Andrews, no papel do cirurgião paquistanês pelo qual ela
se apaixona, é outra péssima escolha.
Tudo acontece quando ela
está para se divorciar, dá declarações à mídia sobre a descoberta da traição e o
seu sofrimento. Ela vive em uma mansão isolada, longe dos filhos que vê a cada
5 semanas e cercada de empregados e seguranças. Nas ruas, é perseguida pelos
jornalistas e essa é uma das razões para o fracasso do romance com o médico. Uma
vida infeliz, sem dúvida.
Porém, mais infeliz ainda
foi a tentativa de passar isso para o público, Um filme insosso, sem qualquer
conexão com a plateia. A única parte comovente é o final, onde surgem cenas que
recriam a peregrinação de pessoas levando flores e flores à residência londrina
da princesa, o Palácio de Kensington. Uma princesa que merecia isso, de fato, e
muito mais.
O cineasta foi sensível ao
não retratar o acidente que a matou em 31 de agosto de 1997, no túnel da Ponte
de l'Alma, em Paris, na França, juntamente com seu namorado, Dodi Al-Fayed, e
com o motorista deles, Henri Paul. As últimas imagens são as captadas pelas câmeras
do hotel onde estava e, depois, a comoção popular das pessoas ao saberem do ocorrido.
Avaliação: **
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