terça-feira, 27 de maio de 2014

Diana

País: Reino Unido/França/Bélgica
Ano: 2013
Gênero: Biografia, Drama
Duração: 113 min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Naomi Watts, Naveen Andrews, Geraldine James, Charles Edwards, Juliet Stevenson e Cas Anvar.

Sinopse: prestes a se divorciar de Charles, a princesa Diana (Naomi Watts) divide seu tempo entre a solidão da vida no palácio em que vive e os compromissos que possui com diversas entidades beneficentes. Um dia, ao saber que um amigo foi operado às pressas, ela vai até o hospital em que está internado e lá conhece o doutor Hasnat Khan (Naveen Andrews). Diana logo fica encantada pelo fato dele não a tratar como uma princesa, apesar de saber quem ela é. Não demora muito para que iniciem um relacionamento, mantido às escondidas devido ao desejo de Hasnat em ter uma vida reservada.

Crítica: Diana decididamente merecia um trabalho melhor. O diretor que fez o excelente “A Queda – As Últimas Horas de Hitler” (2004) parece aqui ter perdido toda a façanha.
O filme parece uma novela e ainda mal feita. Em primeiro lugar, o momento selecionado para a minibiografia de Diana talvez não tenha sido o mais propício.
Depois, optar por Naomi Watts para o papel foi um equívoco. Ela, em nenhum momento, convence como a princesa Diana. Está completamente distante do personagem que deveria representar. O ator Naveen Andrews, no papel do cirurgião paquistanês pelo qual ela se apaixona, é outra péssima escolha.
Tudo acontece quando ela está para se divorciar, dá declarações à mídia sobre a descoberta da traição e o seu sofrimento. Ela vive em uma mansão isolada, longe dos filhos que vê a cada 5 semanas e cercada de empregados e seguranças. Nas ruas, é perseguida pelos jornalistas e essa é uma das razões para o fracasso do romance com o médico. Uma vida infeliz, sem dúvida.
Porém, mais infeliz ainda foi a tentativa de passar isso para o público, Um filme insosso, sem qualquer conexão com a plateia. A única parte comovente é o final, onde surgem cenas que recriam a peregrinação de pessoas levando flores e flores à residência londrina da princesa, o Palácio de Kensington. Uma princesa que merecia isso, de fato, e muito mais.
O cineasta foi sensível ao não retratar o acidente que a matou em 31 de agosto de 1997, no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, na França, juntamente com seu namorado, Dodi Al-Fayed, e com o motorista deles, Henri Paul. As últimas imagens são as captadas pelas câmeras do hotel onde estava e, depois, a comoção popular das pessoas ao saberem do ocorrido.


Avaliação: **

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