Os Suspeitos (Prisoners)
País: EUA
Ano:
2013
Gênero: Suspense
Duração: 153
min
Direção: Denis
Villeneuve
Elenco: Hugh Jackman,
Jake Gyllenhaal, Terrence Howard, Viola Davis, Maria Bello,
Paul Dano, Melissa Leo e Dylan Minnette.
Sinopse: Boston, Estados Unidos. Keller Dover (Hugh
Jackman) leva uma vida feliz ao lado da esposa Grace (Maria Bello) e os filhos
Ralph (Dylan Minnette) e Anna (Erin Gerasimovich). Um dia, a família visita a
casa de Franklin (Terrence Howard) e Nancy Birch (Viola Davis), seus grandes
amigos. Sem que eles percebam, a pequena Anna e Joy (Kyla Drew Simmons), filha
dos Birch, desaparecem. Desesperadas, as famílias apelam à polícia e logo o
caso cai nas mãos do detetive Loki (Jake Gyllenhaal). Não demora muito para que
ele prenda Alex (Paul Dano), que fica apenas 48 horas preso devido à ausência
de provas contra ele. Alex na verdade tem o QI de uma criança de 10 anos e, por
isso, a polícia não acredita que ele esteja envolvido com o desaparecimento.
Entretanto, Keller está convicto de que ele tem culpa no cartório e resolve
sequestrá-lo para arrancar a verdade dele, custe o que custar.
Crítica: há tempos não via um suspense tão bom e de
tirar o fôlego. Do início ao fim, somos levados pelo mistério envolvendo o
desaparecimento de duas crianças, um suspeito preso pela polícia que não
sabemos ao certo se está envolvido ou não, se há mais alguém por trás da
história e pela sede de justiça dos pais, sobretudo de Keller Dover (Hugh Jackman).
O elenco é notável e faz
jus ao trabalho, destacando-se Melissa Leo que é um show à parte, vivendo a tia
do suspeito, mas que tem muito mais a revelar. Trava-se desde o começo um conflito
de valores, entre a justiça feita pelas próprias mãos dos homens e a justiça de
Deus. Na primeira cena, Dover reza o “Pai Nosso” para encorajar seu filho a
matar seu primeiro animal. Há crucifixos e terços nos veículos, nos pescoços
dos personagens e até em tatuagens de policiais.
No longa, ainda aparece um
padre pedófilo, outros crimes paralelos que se conectarão com as mortes atuais
mais à frente. Tudo é bem engenhoso e amarrado.
O clima tenso é bem
recriado com o cenário sempre chuvoso, sombrio, casas abandonadas, porões e
esconderijos.
Ao contrário da moral e dos
bons costumes, os personagens mostram comportamentos sombrios, duvidosos, e, às
vezes, injustos e controversos.
As falhas do filme são o
não devido esclarecimento da simbologia do labirinto, descoberta com a prisão
do suspeito, e a não revelação do que aconteceu com a garotinha enquanto esteve
sequestrada.
O final reservado ao Dover é
que surpreende. Recomendo!
Avaliação: ***
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