sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Blue Jasmine

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 98 min
Direção: Woody Allen
Elenco: Cate Blanchett, Alec Baldwin, Sally Hawkins, Andrew Dice Clay, Bobby Cannavale, Max Casella, Michael Stuhlbarg, Peter Sarsgaard, Joy Carlin, Allen Ehrenreich e Kathy Tong.

Sinopse: Jasmine (Cate Blanchett), uma mulher rica perde todo seu dinheiro e é obrigada a morar em São Francisco com sua irmã, em uma casa muito mais modesta. Ela acaba encontrando um homem na Bay Area que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes ela precisa descobrir quem ela é, e precisa aceitar que São Francisco será sua nova casa.

Crítica: Woody Allen já provou inúmeras vezes que sabe construir diálogos intensos, inteligentes e engraçados, ao mesmo tempo. E, aqui, não é diferente. De mão cheia, acertou não só no texto, como também na escolha da atriz (Cate Blanchett) para viver a desagradável, mas também irresistível Jasmine. Parece mesmo um papel criado especialmente para ela.
Perfeitamente equilibrando um ar aristocrático e a encarnação do desespero, da amargura e, também, da desilusão, Jasmine nos envolve completamente na sua vida glamorosa e, agora, completamente arruinada. Traída, roubada e abandonada pelo marido Hal (Alex Baldwin), ela só vê uma saída: ir morar com a irmã Ginger (Sally Hawkins), em São Francisco (EUA). Ela e Ginger foram adotadas e são completamente diferentes no jeito de falar, de vestir e de viver.
Os flashbacks mostram a vida aparentemente feliz de Jasmine antes de saber de tudo, o tão explorador, traidor e desonesto que seu marido é, a relação dela com a irmã (extremamente superficial), e sua vida agora, com o jeito simples da irmã que namora uma figura (Bobby Cannanvele). Ao viver ali, não poupa críticas aos filhos e ao parceiro da irmã, mesmo morando de favor.
Essas idas e vindas (o antes e o atual) são feitas de maneira acertada e dão o tom do quanto é difícil para Jasmine ter uma vida normal e trabalhar, por exemplo. Ela até consegue um emprego como recepcionista, mas não dá certo. Ela diz que quer voltar a estudar, conseguir um diploma, inscreve-se em um curso de informática... Quando percebemos, já torcemos por ela apesar do seu comportamento.
Ela, finalmente, vê uma saída quando conhece um potencial pretendente (Peter Sarsgaard), porém suas mentiras levarão o sonho de ser uma mulher rica novamente por água abaixo.
Acompanhamos sua carência, seu desespero, suas tristezas, seus momentos de alívio, suas neuroses (em alguns momentos, ela fala sozinha, provavelmente pelos remédios que vêm tomando). Correta ou não, ela é humana e, por isso, a amamos e a odiamos.


Avaliação: ****

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