segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Histórias que Contamos – Minha Família (Stories We Tell)

País: Canadá
Ano: 2012
Gênero: Documentário
Duração: 108 min
Direção: Sarah Polley
Elenco: Sarah Polley e Peter Evans

Sinopse: a atriz, roteirista e diretora Sarah Polley entrevista uma série de parentes, investigando os segredos por trás de sua família. Parte de respostas contraditórias diante das mesmas perguntas. É o primeiro documentário de Polley.

Crítica: enquanto consolidava-se no mundo da sétima arte, a atriz e cineasta vivia um período conturbado em sua vida pessoal. E é justamente o que procura abordar em ‘Histórias Que Contamos – Minha Família’. O título nacional é bem claro, o filme é sobre a família de Polley. Ao ler sobre o projeto, podem surgir as dúvidas: por que a história dela merece ser contada?
Na verdade, por mais interessante que seja o caso, nada chama a atenção na história ao ponto de merecer um filme. O diferencial está na produção e na narrativa que dão um ar de documentário ao trabalho. Polley cresceu com uma dúvida em relação à sua origem. Determinado dia, decide descobrir a verdade. Ao contrário do que possa parecer, o longa também não é sobre a busca de uma verdade, mas sim a forma como se chega a ela.
A diretora ouve boa parte de seus familiares (entre eles, todos os seus irmãos) e outras pessoas que passaram pela vida de sua mãe, que faleceu de câncer quando ainda era uma criança.
Por mais que sejam pessoas de verdade, os entrevistados se revelam personagens cativantes. Como o assunto é bem particular, a maioria tenta abordar com humor, mas volta e meia acabam caindo em uma situação mais dramática. Portanto, aos mais sensíveis, é recomendado levar um lenço para ver o filme. Uma parte bem comovente é quando ela grava a narração em estúdio de seu pai, um escritor que produziu um texto dirigido à filha sobre o assunto.
Belo, interessante e delicado, trata-se de um documentário raro, sobre a memória de um núcleo familiar, que pode não interessar a todos, mas é exposto de uma forma que envolve o espectador (mesmo que o tempo se exceda um pouquinho; uns cortes seriam bem-vindos).


Avaliação: ***

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