sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Habi – A Estrangeira

País: Argentina/Brasil
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 92 min
Direção: Maria Florencia Alvarez
Elenco: Martina Juncadella, Martin Slipak e Maria Luísa Mendonça.

Sinopse: aos 20 anos de idade, Analía sempre morou em uma pequena cidade do interior da Argentina. Ela decide fazer uma viagem a Buenos Aires, onde fica impressionada com o local. Acidentalmente, Analía entra em um velório muçulmano, sendo recebida pelos presentes com ternura e respeito. Intrigada, a garota decide permanecer na cidade, frequentando cada vez mais a comunidade islâmica. Ela adota o nome Habiba Rafat, passa a trabalhar em um comércio árabe e se apaixona. Mas como esquecer o passado, e como adotar uma nova identidade?
Crítica: a passagem entre a adolescência e a vida adulta, marcada por fortes emoções e atitudes precipitadas, é mais uma vez abordada, mas de forma bem original e pouco provável. A direção, de forma inteligente, levanta com leveza e simplicidade a contemporânea discussão sobre o choque entre diferentes culturas.
Analia (Martina Juncadella) é uma jovem argentina prestes a assumir o salão de cabeleireiro de sua família, legado financeiro e vocacional construído por sua mãe, que deposita todas as esperanças possíveis em seu futuro. Mas o que ela tem mais ainda é vontade de viver a vida que escolheu, de qualquer que seja a natureza. Isso acontece quando ela vai a Buenos Aires entregar peças de artesanato a mando de sua mãe e descobre a comunidade muçulmana, que a encanta profundamente, tanto que ela assume outra identidade, com o nome de “Habiba” Inscreve-se em aulas de árabe, veste-se com a roupa típica e passa a frequentar a mesquita.
Mas essa decisão trará algumas consequências desagradáveis, sobretudo ao conhecer um rapaz.
Enquanto não se decide em dizer à mãe o que realmente decide para sua vida, vai ficando em uma pensão em Buenos Aires. Sua vizinha de quarto, Margarita (Maria Luísa Mendonça), a brasileira radicada em Buenos Aires que vive em estado de guerra com seu namorado violento, é o oposto do que está traçando para sua vida. Margarita sai, dança, chora, esperneia, grita. Isso tudo mexe com a adolescente.
No momento certo, ela saberá consertar seus erros e seguir adiante, sendo ela mesma.
Uma história simples, mas que requer um pouco de paciência do espectador mais desavisado: as sequências têm um ritmo mais lento e há momentos de contemplação, como por exemplo, quando Anália ou Habiba ouve o imã profetizar seu sermão, ou quando vê uma mulher muçulmana entoar um cântico árabe.


Avaliação: ***

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