Eu, Anna (I, Anna)
País: Alemanha/França/Reino
Unido
Ano:
2012
Gênero: Drama
Duração: 93
min
Direção: Barnaby
Southcombe
Elenco: Charlotte
Rampling, Gabriel Byrne, Jodhi May, Eddie Marsan, Caroline Catz, Hayley Atwell,
Honor Blackman, Joey Ansah, Leandra Ashton, Max Deacon e Perry Benson.
Sinopse: depois de passar por um doloroso divórcio,
Anna Welles (Charlotte Rampling), uma mulher de meia-idade, envolve-se com
comissário de polícia que investiga um caso de assassinato.
Crítica: o longa de estreia do inglês Barnaby
Southcombe é ousado ao trazer a experiente Charlotte Rampling no elenco, mas
nem ela é capaz de fazer milagres com um roteiro fraco e uma trama já quase
esgotada desde o início.
A história envolve o
inspetor de polícia Bernie Reid (Gabriel Byrne) e sua relação com a misteriosa
Anna (Charlotte Rampling). Suas vidas amarguradas se cruzam quando Reid atende
a um chamado de assassinato na madrugada e, deixando a cena do crime, encontra
Anna na saída do edifício onde ocorreu a morte.
O cineasta aposta,
erroneamente, em muitas idas e vindas para fechar a trama, o que se torna
exagerado e desnecessário, visto que o suspense é interrompido no meio da trama
quando se desvenda o que de fato ocorreu.
Mesmo com as cartas na mesa
e com o mistério resolvido, o diretor ainda tenta manter um clima de tensão e
levantar dilemas como o do policial Bernie, dividido entre seu interesse por
Anna e o trabalho. Aliás, a investigação não se mostra instigante nem
convincente.
Como os segredos já estão
revelados, tem-se a impressão de que a história se arrasta como que para
preencher tempo. Um artifício usado é o da trama paralela do filho da vítima, envolvido
com bandidos, que surge para parecer suspeito pelo assassinato.
Fora as boas atuações de
Rampling e Byrne, o filme não é suficientemente empolgante para ser visto.
Avaliação: **
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