Viva a Liberdade (Viva la Libertà)
País: Itália
Ano:
2013
Gênero: Comédia
Duração: 94
min
Direção: Roberto
Andò
Elenco: Toni
Servillo, Valerio Mastandrea e Valeria Bruni Tedeschi.
Sinopse: a candidatura do secretário principal do
partido da oposição, Enrico Oliveri, não está indo tão bem quanto planejada.
Uma noite, após um debate, ele desaparece e reaparece, agindo de forma
diferente. Suas atitudes surpreendem a todos e fazem a cotação do partido
subir. Tudo vai bem até que alguém resolve segui-lo.
Crítica: a comédia sagaz na crítica à política e aos adeptos
consegue arrancar alguns risos, mas não mais que isso. Nem mesmo se aprofunda em
fazer algum paralelismo com o momento atual (Sílvio Berlusconi).
O argumento que usa Giovanni
Ernani (Toni Servillo), um filósofo brilhante com distúrbios mentais, na
situação de substituir temporariamente Enrico Oliveri (Toni Servillo), o seu
irmão gêmeo, o líder do maior partido da oposição (ligado à esquerda), após
este último ter desaparecido extemporaneamente, não é lá muito criativo.
Enquanto Enrico apresentava
uma enorme incapacidade de liderança e estava a descer cada vez mais nas
intenções de voto, pese o mau trabalho do governo em funções, Giovanni
apresenta um discurso sincero, emotivo, marcado pela imprevisibilidade e pela
capacidade de desarmar os seus interlocutores enquanto se faz passar pelo
familiar. Nesse período, Enrico encontra-se com Danielle (Valeria Bruni
Tedeschi), antiga namorada e amiga há vinte e cinco anos, hoje mulher de um
realizador que ele admira muito e que vai lhe mostrar um pouco do seu trabalho.
"Viva a
Liberdade", em suma, questiona a política, seus discursos, seus efeitos e
ações, com certa e mordacidade.
Avaliação: **
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