Malala (He Named Me Malala)
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Documentário
Duração: 88
min
Direção: Davis
Guggenhein
Elenco: Malala
Yousafzai
Sinopse: o documentário coloca um olhar sobre os
eventos que aconteceram com Malala Yousafzai, uma jovem paquistanesa atacada
pelo Talibã por falar sobre a educação das mulheres e suas consequências,
incluindo seu discurso na ONU.
Crítica: no documentário, atual e inspirador, retrata-se
a história pessoal da menina que levou um tiro após desafiar o talibã, falar
publicamente que todas as meninas do Afeganistão tinham o direito de estudar e
que o regime não poderia impedi-la.
Malala tornou-se ativista
dos direitos das mulheres e a mais nova vencedora do Prêmio Nobel da Paz (2014).
Sua luta contra o preconceito, de forma pacífica, tem sido motivo de admiração
em todo o mundo. Aos 17 anos, ela está convicta do que é certo para ela e para
o seu país.
A ótima produção, graças a
um roteiro em trabalhado e à montagem feita com perfeição, traz recursos
gráficos e de animação ilustrando situações vividas por ela e sua família.
Como o pai de Malala tinha
uma escola e ensinava lá, a menina cresceu envolvida com o amor pelos livros e
pelo aprendizado; nunca em seu lar foi privada de estudar ou de participar das
conversas do pai com os amigos sobre política ou religião. Diferentemente da
maioria das meninas do Afeganistão que são analfabetas, ela sempre frequentou
escola e teve boas notas. Seu pai sempre a incentivou a pensar, e a apoiou nas
escolhas de se pronunciar quanto à sua opinião sobre as ações do talibã no
tocante à educação feminina no Afeganistão.
Após o ataque, Malala e sua
família mudaram-se para Inglaterra para tratar de sua saúde, onde vivem até
hoje. No filme vemos que ela se sente mais à vontade falando para centenas de
pessoas em palestras sobre suas causas ativistas, discursando para meninas que
sofrem a opressão que ela já sofreu, do que sendo uma aluna na sua nova escola.
Em uma de suas ótimas
declarações acerca do Talibá, ela diz: "Não é uma questão de fé, é uma
questão de poder."
Não há como não se comover
com a história.
Avaliação:
***
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