Picasso e o Roubo da Monalisa (La Banda Picasso)
País: Espanha
Ano:
2012
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 101
min
Direção: Fernando
Colomo
Elenco: Ignacio
Mateos, Pierre Bénézit, Jordi Vilches, Lionel Abelanski, Stanley Weber, Alexis Michalik, Attila Kárpáti e Bernabás Tóth.
Sinopse: Paris, 1911. O famoso quadro Mona Lisa,
pintado por Leonardo Da Vinci, simplesmente desaparece do museu do Louvre. Na
investigação do caso são detidos o pintor Pablo Picasso e o escritor Guillaume
Apollinaire, acusados de envolvimento no crime. Baseado em fatos reais.
Crítica: a trama se passa na Paris de 1911, antes de
Picasso conquistar a fama que conhecemos hoje. Até então, ele apenas fazia
parte de um grupo de amigos desocupados, que tentavam seguir a vida com
talentos ainda não descobertos e com a execução de um ou outro golpe.
Como o próprio o nome diz,
o filme aborda o caso verídico do furto do famoso quadro pintado por Leonardo
da Vinci, que aconteceu no começo do século XX, no Museu do Louvre, na França.
Apesar do tema, o longa não
empolga e, para falar a verdade, é cansativo e pouco direto por não dar o direcionamento
necessário para o caso. O episódio do roubo da pintura é abordado superficialmente,
fazendo com que a história fique solta.
De qualquer forma, o filme
conta com boas atuações do elenco, sobretudo de Ignacio Mateos (Picasso) e
Pierre Bénézit (Guillaume Apollinaire).
A história começa com a
polícia francesa intimando Guillaume e o pintor espanhol para esclarecerem
sobre o roubo do famoso quadro da Monalisa. Em seguida, começa um flashback
contando o início de como o sumiço da pintura se sucedeu. É aí que o longa se
perde, pois gasta-se muito tempo explorando a relação que Picasso tinha com os
amigos em vez de explicar os detalhes de como o furto foi planejado.
Além disso, o pintor
espanhol se apresenta apenas como uma testemunha privilegiada do caso,
deixando-o de fora dos acontecimentos mais importantes do filme e
transformando-o em um simples coadjuvante.
Tendo como enfoque um tema pouco
explorado no cinema, o roubo de uma das maiores obras de arte da história
poderia ter sido melhor explorado e aproveitado.
Resta ao espectador apreciar
as belas primeiras cenas em preto e branco e a trilha sonora bem característica
da época.
Avaliação:
**
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