Mistress America
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Comédia
Duração:
85 min
Direção: Noah
Baumbach
Elenco: Greta Gerwig,
Lola Kirke e Heather Lind.
Sinopse: Tracy (Greta Gerwig) é uma solitária estudante
que está começando a faculdade em Nova York. Sua rotina passa longe da
excitante experiência universitária ou do estilo de vida glamouroso que tinha
imaginado. Tracy é resgatada de sua decepção e seduzida pelos planos malucos de
Brooke, uma aventureira moradora da Times Square que está prestes a se tornar
sua meia-irmã. Do mesmo diretor de “Frances Ha” e “A Lula e A Baleia”.
Crítica: como nos trabalhos
anteriores do diretor (A Lula e a Baleia, Frances Ha, Enquanto Somos Jovens) o
senso de humor, os temas favoritos e a construção dos personagens são focados
em jovens adultos enfrentando o pavor do envelhecimento e as frustrações
causadas pela não realização dos sonhos da adolescência, com uma mensagem de
que o bom da vida é viver o aqui e o agora.
No entanto, dessa vez os
diálogos são fracos e até bobos em determinadas situações, a história não ganha
impulso e parece presa a um final sem graça, como de fato acontece.
Os personagens estão longe
de serem atrativos. Tracy (Kirke), uma jovem de dezoito anos que acabou de se
mudar para Nova Iorque para fazer faculdade de Literatura, até que é
carismática. Desencantada com a vida universitária e com a realidade da cidade
que antes idealizava, ela conhece Brooke (Gerwig), a filha do homem que casará
com sua mãe em alguns dias – e que, portanto, logo se tornará sua meia-irmã – e
logo projeta nela seu sonho americano: Brooke é independente e liberada
sexualmente, não para um segundo durante o dia, circula bem por todos os
círculos da cidade, sabe tudo de moda, música e cinema, mas também é
atrapalhada nas responsabilidades da vida adulta e muda de humor inúmeras vezes
por dia. A questão é que Gerwig está com os mesmos trejeitos de seu personagem em
Frances Há.
O conflito pequeno que
balança a amizade das duas não convence e é a partir daí que o filme piora.
Uma trama leve, sem
profundidade, com uma certa “lição de moral”, que também não é das melhores.
Avaliação: ***
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