OS 33 (Los 33)
País: EUA/Chile
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 127
min
Direção: Patricia
Riggen
Elenco: Antonio Banderas, Juliette
Binoche, Cote De Pablo, Rodrigo Santoro, Gabriel Byrne, Juan Pablo Raba e Lou
Diamond Phillips.
Sinopse: Capiapó, Chile. Um desmoronamento faz com que
a única entrada e saída de uma mina seja lacrada, prendendo 33 mineradores a
mais de 700 metros abaixo do nível do mar. Eles ficam em um lugar chamado
refúgio e, liderados por Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), precisam racionar
o alimento disponível. Paralelamente, o Ministro da Energia Laurence Golborne
(Rodrigo Santoro) faz o possível para conseguir que os mineiros sejam
resgatados, enfrentando dificuldades técnicas e o próprio tempo.
Crítica: a história real dos 33 mineiros chilenos que
ficaram presos por 70 dias (sendo que 17 dias sem qualquer contato com o
pessoal do resgate) na mina San José (Chile), em 2010, após um desabamento,
repleta de catástrofe, sofrimento dos familiares e luta pela sobrevivência é um
“prato cheio” para o cinema. A trama aproveita para explorar conflitos
pessoais de cada um e o núcleo familiar dos mineiros, destacando os mais fortes,
e revelando as amarras políticas para solucionar o caso, que se deu mais pela
pressão da mídia. Ainda que isso seja feito de forma breve.
A questão é o idioma falado na película. Em vez de espanhol, temos o inglês - o que tira a credibilidade da história, soa falso e novelesco. Fica difícil imaginar mineradores do Chile conversando entre eles em inglês.
A questão é o idioma falado na película. Em vez de espanhol, temos o inglês - o que tira a credibilidade da história, soa falso e novelesco. Fica difícil imaginar mineradores do Chile conversando entre eles em inglês.
Antonio Banderas é o líder
dos mineiros (em atuação mediana), Juliette Binoche é a irmã de um dos
soterrados e Rodrigo Santoro interpreta o recém-empossado Ministro de Energia. Aliás, só esses dois é que saem melhor em seus respectivos papéis.
A cena do desmoronamento é
bem reproduzida e dá conta da grandiosidade que cerca o incidente (soterrados a
cerca 688m de profundidade), ocupando-se da jornada emocional do resgate. A
mineradora San Esteban, que explora cobre e ouro, é pouco mencionada. Um
enfoque mais firme nela e nos poucos esforços do governo do então presidente Piñera
teria dado mais maturidade ao longa.
O que ocorre nos 70 dias de espera é bem retratado: famílias acampando no local, instalação de uma escola temporária para crianças, romarias e todo tipo de gente querendo tirar proveito da situação, seja economicamente ou politicamente. Além disso, o esforço dos engenheiros (um deles vivido por Gabriel Byrne - convincente no personagem) e a ajuda de outros países com o fornecimento de super máquinas para escavar e abrir um caminho até os mineradores.
De qualquer forma, a história em si é válida e bela fotografia, onde o Deserto do Atacama é o destaque, são motivos razoáveis para assistir à película. Ao final, surge na tela a imagem dos reais mineradores. Nenhum deles foi indenizado após o incidente.
O que ocorre nos 70 dias de espera é bem retratado: famílias acampando no local, instalação de uma escola temporária para crianças, romarias e todo tipo de gente querendo tirar proveito da situação, seja economicamente ou politicamente. Além disso, o esforço dos engenheiros (um deles vivido por Gabriel Byrne - convincente no personagem) e a ajuda de outros países com o fornecimento de super máquinas para escavar e abrir um caminho até os mineradores.
De qualquer forma, a história em si é válida e bela fotografia, onde o Deserto do Atacama é o destaque, são motivos razoáveis para assistir à película. Ao final, surge na tela a imagem dos reais mineradores. Nenhum deles foi indenizado após o incidente.
Avaliação:
***
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