segunda-feira, 27 de agosto de 2012

À Beira do Caminho


País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Breno Silveira
Elenco: João Miguel, Dira Paes, Vinicius Nascimento, Ludmila Rosa, Denise Weinberg e Ângelo Antônio.

Sinopse: a história de João (João Miguel), um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino (Vinicius Nascimento) em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas.

Crítica: o filme faz chorar nos momentos mais dramáticos e sorrir nos alívios cômicos. A parceria entre o diretor Silveira e a roteirista Patrícia Andrade já provou ter boa mão para o melodrama com “Dois Filhos de Francisco”, que não à toa se transformou em grande sucesso. 
Aqui o cineasta aposta mais uma vez na emoção ao contar a história de João, um caminhoneiro solitário que trafega pelas estradas do país em fuga de uma tragédia do passado que o atormenta.
O espectador vai conhecendo aos poucos as lembranças dolorosas desse homem que cruza o caminho de Duda, menino também em fuga, mas em sentido oposto. Enquanto João busca, para se distanciar do passado, a solidão, Duda foge dela ao partir em busca do pai que não conheceu, após a morte da mãe.
Em caminhos pessoais opostos, mas seguindo na mesma estrada por força das circunstâncias, estes dois personagens são bastante cativantes. Ficamos presos à trama querendo saber que conflitos se escondem atrás da rudeza mal dissimulada de João e o que o futuro revelará para o jovem Duda. Um road movie movido a descobertas e ao embalo das canções de Roberto Carlos.
Bem dirigido, as cenas comovem. No entanto, faltou a Duda (Vinicius Nascimento) talento dramático para segurar a cena final do filme, de forte intensidade emocional, o que fez a produção ter de apelar para alguns subterfúgios. Não ajudam também algumas falas um tanto adultas demais (ou pensadas demais) colocadas na boca do garoto.
Os deslizes deixam o longa um pouco aquém da verdade emocional que ‘Dois Filhos de Francisco’ exibiu na tela. Ainda assim, trata-se de uma produção que cumpre o que se propõe: conduzir o público por uma viagem sentimental repleta de grandes emoções.

Curiosidade: vencedor de seis prêmios no Cine PE: Filme pelo júri oficial e pelo popular, Melhor Ator, Ator Coadjuvante e Roteiro, além do troféu de honra Gilberto Freyre.

Avaliação: ***

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