sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Um Paraíso Hawaiano (Hura Gâru)

País: Japão
Ano: 2006
Gênero: Comédia
Duração: 108 min
Direção: Sang-il Lee
Elenco: Yasuko Matsuyuki (Madoka Hirayama), Etsushi Toyokawa (Yojiro Tanigawa), Yu Aoi (Kimiko Tanigawa), Shizuyo Yamazaki (Sayuri Kimano), Ittoku Kishibe (Norio Yoshimoto), Sumiko Fuji (Chiyo Tanigawa) e Eri Tokunaga (Sanae).

Sinopse: a história (baseada em fatos verídicos) se passa em 1965, em uma pequena cidade ao norte do Japão. Mostra como uma comunidade tradicional, com o declínio de sua economia baseada na mineração de carvão, tem a ideia de desenvolver um conceito de aldeia havaiana, treinando seus habitantes para atrair turistas e salvar a cidade da extinção.

Crítica: o Havaí no Japão. Por quê, não? Nessa comédia, uma pequena cidade japonesa cria um centro havaiano (Parque Joban Hawaiano) para ensinar o tradicional Hula-Hula, ainda que no ritmo japonês.  
Mas aqui a dança tem um cunho mais complexo, que vai além do simples lazer. A iniciativa significou dar uma nova esperança e um novo rumo a uma cidade quase à beira da falência e que um dia já teve seu auge econômico com as explorações das minas de carvão.
A produção pode não ser hollywoodiana nem contar com astros famosos, no entanto, tem uma história (baseada em fatos reais) repleta de conteúdo e personagens profundos que refletem o comportamento humano diante das dificuldades, das mudanças, dos valores, dos tabus.
O roteiro é contagiante e a trilha musical ajuda a acentuar esses momentos. Os atores, desconhecidos, empenham-se em seus papeis: Hirayama como a professora de dança; as meninas que fazem todo tipo de sacrifício para aprender; e todos os demais coadjuvantes. E a mensagem final não poderia ser mais positiva.
A última cena é uma exibição contagiante na inauguração do Centro Havaiano, depois de muitos meses de ensaio.

Curiosidade: "O Parque Havaiano Joban foi inaugurado em 15 de janeiro de 1966. Esperava-se um público de 1.000 pessoas durante a semana e umas 3.000 nos fins-de-semana e dias de festa. A realidade é que o empreendimento se converteu num sucesso que atraiu 1 milhão e 500 mil pessoas no ano. (...) Em 1990, trocou o nome para 'Spa Resort Hawaiians' e continua evoluindo, embora se mantenha como manancial termal integrado na estrutura social da região."
A mina foi fechada definitivamente em 1976. A senhora Hirayama, hoje com mais de 70 anos, já ensinou 318 dançarinas. As artistas, que se apresentaram no filme com tanta feminilidade, graça e ritmo, treinaram durante 3 meses, pois nenhuma tinha experiência prévia em Hula ou outra dança.

Avaliação: ***

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