segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Vive-se Só uma Vez (You Only Live Once)

País: EUA
Ano: 1937
Gênero: Drama/Policial
Duração: 86 min
Direção: Fritz Lang  
Elenco: Henry Fonda, Sylvia Sidney, Barton MacLane, Margaret Hamilton, William Gargan, Jean Dixon e Jerome Cowan.

Sinopse: um presidiário Eddie Taylor (Henry Fonda), enjaulado três vezes por crimes perigosos à sociedade, é solto por influência de sua namorada Joan (Sylvia Sidney) e decide que quer se tornar uma pessoa de bem. Porém, ao dar de cara com a liberdade, os preconceitos e as dificuldades farão ele voltar ao mundo do crime por falta de opção melhor. 

Crítica: é o segundo filme do diretor austríaco feito nos Estados Unidos. A diferença é perceptível, sobretudo no final, com muito melodrama e romance, moldado para agradar o público americano.
Mas a trama é mais do que isso. Revela a injustiça praticada contra alguém que tenta retomar a vida normal depois de ter sido acusado e preso. No caso de Eddie, ele fora encarcerado por assalto a banco.
Ao cumprir sua pena, é libertado. Tudo parece que vai dar certo: a mulher que ama, Joan, o espera e ele tem uma indicação para um emprego de motorista.
Casa-se e faz planos. Contudo, seus problemas já começam na lua-de-mel. Ao ser reconhecido pelo funcionário do hotel, é expulso do local. Um dia atrasa-se para voltar ao trabalho, pois havia levado Joan para conhecer a casa que comprara para eles (já tendo pago a primeira parcela), e perde o emprego. Humilha-se, implora para o chefe voltar atrás, mas nada feito.
A esposa já estava instalada na casa nova. O quê fazer agora, que não teria dinheiro para pagar o restante?     
A única ajuda parece vir dos ‘amigos’ de antigamente, dos ‘companheiros’ de roubos. Ele tenta, acima de tudo, ser honesto.
Uma armadilha põe fim aos seus sonhos e ele é preso, injustamente, por um novo assalto a banco. Como é reincidente, a pena é dura: pena de morte.
Terá que lutar contra o tempo para tentar provar sua inocência. Convencido por sua esposa a se entregar em vez de fugir, ele acaba culpando-a por estar naquela situação. Uma última esperança é usar uma arma escondida no colchão da solitária na prisão para tentar escapar. Só que tudo se complica. E quando, enfim, desvendam que o verdadeiro culpado era mesmo outro homem que o tentou incriminar já é tarde. Ele (que era inocente até então) comete um erro gravíssimo e terá que reunir forças para prosseguir. Mais uma vez, Joan estará a seu lado.

Avaliação: ***

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