Era uma Vez em Nova York (The Immigrant)
País: EUA
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 94
min
Direção: James
Gray
Elenco: Marion Cotillard, Joaquin Phoenix, Jeremy
Renner, Dagmara Dominczyk, Angela Sarafyan e Antoni Corone.
Sinopse: em 1921, as irmãs polonesas Magda (Angela
Sarafyan) e Ewa Cybulski (Marion Cotillard) partem em direção a Nova Iorque, em
busca de uma vida melhor. Mas, assim que chegam, Magda fica doente e Ewa, sem
ter a quem recorrer, acaba nas mãos do cafetão Bruno (Joaquin Phoenix), que a
explora em uma rede de prostituição. A chegada de Orlando (Jeremy Renner),
mágico e primo de Bruno, mostra um novo amor e um novo caminho para Ewa, mas o
ciúme do cafetão acaba provocando uma tragédia.
Crítica: James Gray é considerado um dos cineastas mais
promissores da atualidade e, por isso mesmo, as expectativas sobre seu trabalho
são sempre aumentadas.
“Era uma Vez em Nova York”
é um melodrama que retrata a típica história do imigrante em busca do sonho
americano que se depara com uma realidade inesperada, resultando em uma vida
bastante sofrida.
A história acompanha Ewa
Cybulski (Marion Cotillard, bem em cena), uma polonesa que, em 1921, deixa o
país-natal rumo a Nova York em busca de uma vida melhor. Logo na imigração,
enfrenta um grande problema: é separada da irmã, Magda (Angela Sarafyan), que
enfrenta problemas de saúde. Ameaçada de ser deportada, ela consegue escapar
graças à ajuda de Bruno (Joaquin Phoenix), sem saber que, na verdade, ele é um
cafetão e deseja ganhar dinheiro às custas da prostituição de Ewa.
Joaquin Phoenix, como o
cafetão que se apaixona por sua prostituta, convence em cena, sobretudo quando
das suas explosões de raiva. Aliás, já é o quarto filme em que atua com o
diretor.
O cenário e o figurino são
perfeitos e recriam fielmente os anos 20.
No entanto, a trama peca pela
obviedade, quando anuncia um triângulo amoroso entre Ewa, Bruno e Orlando
(Jeremy Renner), mágico e primo do cafetão. Se por um lado Bruno é passional e
representa o que há de pior no capitalismo selvagem americano, Orlando é a
esperança de um mundo melhor. O conflito esperado entre eles que poderia atingir
o clímax da história, arrasta-se lentamente e sem muitas emoções.
As atuações são ótimas, mas
faltou na narrativa mais dinamismo que fosse capaz de envolver completamente o
espectador. Afinal, é isso que o público espera.
Avaliação: ***
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