O Crítico (El Crítico)
País: Argentina
Ano:
2013
Gênero: comédia
romântica
Duração: 98
min
Direção: Hernán
Guerschuny
Elenco: Rafael Spregelburd, Dolores Fonzi, Blanca
Lewin, Ignacio Rogers, Alfonso Ponchi Baron, Telma Crisanti e Cecilia Czornogas.
Sinopse: comédia romântica (até para quem odeia
comédias românticas). Dirigido por Hernán Guerschuny, o filme conta a história
de Víctor Téllez, um severo e renomado crítico de cinema que odeia comédias
românticas e tem a convicção de que o melhor cinema foi o feito no passado.
Talvez por seu ofício, sofre do que denomina "la Maladie du Cinéma":
vê o mundo como um grande filme que não pode deixar de criticar
incessantemente. Ao procurar um novo apartamento, conhece inesperadamente
Sofía, uma bela mulher mas que pouco tem a ver com seu estilo. Ele a definiria
como "elementar, puro clichê". Porém, o acaso os leva a viver
situações dignas de uma comédia romântica. Téllez tenta escapar mas se dá conta
que nada pode fazer quanto à vingança do gênero que tanto odeia.
Crítica: “El crítico” desenvolve-se em torno do
cotidiano de Víctor Téllez (Rafael Spregelburd), prestigiado resenhista
portenho que se diz vítima do que chama de “maladie du cinéma”: vê o mundo como
um roteiro cheio de clichês, sobre o qual não cansa de criticar. Sisudo e
rabugento, acredita que o grande cinema morreu há décadas e odeia filmes
populares.
O filme tem partes
criativas e engraçadas. Ele pensa em francês, como se estivesse num filme da
nouvelle vague.
Víctor se tornou um
especialista em identificar e fustigar os clichês das comédias românticas:
câmera lenta, fogos de artifício, corridas na chuva, beijos melosos etc.
A virada da trama ocorre
quando Víctor se apaixona por Sofia, mulher misteriosa com quem disputa um
apartamento em Buenos Aires. A partir daí, ele passa a ser vítima dos clichês
românticos que sempre tentou denunciar.
Mas na sequência o filme se
torna previsível e já sem grandes inovações. Mesmo que não seja uma obra-prima
e que sua premissa – sobre a vida ser maior que o cinema e sobre o papel da
subjetividade na apreciação de qualquer obra de arte, não seja tão original, a
comédia romântica vale a pena, sobretudo se vista a dois.
Avaliação:
***
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