Whiplash – Em Busca da Perfeição (Whiplash)
País: EUA
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 97
min
Direção: Damien
Chazelle
Elenco: Miles
Teller, J.K. Simmons e Paul Reiser.
Sinopse: o solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem
baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música
americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a
atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J.K.
Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer,
a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o
abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo
para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus
relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.
Crítica: "Whiplash – Em Busca da Perfeição" traz mais do
que entretenimento ao espectador. Envolve, comove, seduz e embala.
Grande vencedor do Festival
de Sundance, o filme nos apresenta Andrew (Miles Teller), um estudante de
bateria que busca o seu melhor, querendo se tornar um grande ídolo da
percussão. Ele começa a ter aulas com o renomado professor de jazz Terrence
Fletcher (J.K. Simmons), que faz com que os alunos se esforcem além de seus
limites para conseguir o que querem.
O esforço de Andrew é
visível e até incomoda. Sofremos com ele quando treina horas a fio, quando não
dorme, quando machuca a mão tocando, quando faz de tudo para ser notado pelo
professor Fletcher, quando, enfim seu aluno, é humilhado por ele.
Há uma sequência de
acontecimentos ruins que desanimariam qualquer um, menos Andrew que persiste no
seu sonho de se tornar um baterista famoso.
Mas até que ponto um
esforço sem limites vale a pena? Você está no caminho certo ou não passa de uma
obsessão? Qual é o limite de exigência que um professor pode fazer ao seu
aluno? O excesso de cobrança pode atrapalhar em vez de ajudar?
Os dois atores Teller e
Simmons estão tão antenados que o filme que, nem tem assim uma história tão
espetacular ou mesmo original, toma o espectador por completo.
As ótimas edições, de vídeo
e de som, e mixagem permitem que sejamos invadidos pela música.
E a direção e o roteiro são
acertadíssimos, levantando sérias reflexões e visões sobre as decisões na vida.
Tudo isso pode levar o longa a ser um forte candidato ao próximo Oscar. Que
pelo menos Miles Teller receba uma indicação para o prêmio de Melhor Ator; caso
contrário, será uma grande injustiça.
Avaliação: ****
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