Sétimo (Séptimo)

País: Argentina

Ano: 2013

Gênero: Suspense

Duração: 88 min

Direção: Patxi Amezcua

Elenco: Ricardo Darín, Belén Rueda, Abel Dolz Doval e Charo Dolz Doval.

Sinopse: Sebastián e Delia estão divorciados e partem numa busca desesperada para encontrar seus dois filhos, que misteriosamente desapareceram enquanto iam de um andar ao outro no prédio onde moram. A partir de agora, cada segundo para achá-los conta.

Crítica: Sétimo, por exemplo, é uma produção que tem uma premissa boa e começa bem, além de ter Ricardo Darín no elenco.

No entanto, com o desenvolvimento da trama, perdem-se as expectativas devido a algumas falhas, falta de originalidade, excesso de suposições e desfecho simplório.

Antes de ir para o Tribunal, Sebastián se encontra com a quase ex-mulher, Delia (Belén Rueda), e com os filhos, Luca (Abel Dolz Doval) e Luna (Charo Dolz Doval). Ele deve levá-los para o colégio. Mesmo com o alerta de Delia, Sebastián e os filhos brincam dele descer os sete andares desde onde eles moram e até o térreo de elevador enquanto eles correm pelas escadas. O problema é que chegando na recepção Sebastián descobre que os filhos dele sumiram. Daí começa a busca pelo paradeiro das crianças.

Afinal, por mais que ele seja bom, a história mostra como um único ator, sozinho, não consegue salvar uma produção. Quando ele resolve ir conta a orientação da quase ex-mulher e brinca com os filhos, mesmo atrasado, o espectador já está se preparando para o pior. E, de fato, as crianças somem. A atriz que representa sua companheira não convence como uma mãe desesperada por ter perdido os filhos.

As hipóteses sobre o sumiço são fracas e as tentativas de se criar alguns suspeitos e/ou culpados nem sempre são razoáveis, tendo em vista que as crianças não foram vistas saindo do prédio. Isso faz com que restem poucas opções, o que acaba por delimitar o filme. Sem ter muito para onde ser explorado, acaba dando voltas e voltas e cansa o espectador que esperava um suspense maior, como no excelente "O Segredo dos Seus Olhos" (2009), também protagonizado por Darín.

Mas para quem é fã incondicional do melhor ator argentino no momento, nenhuma falha impedirá de assistir e ainda sair satisfeito. Com certeza, mesmo com as falhas apontadas, ainda é bem superior a tantos outros em cartaz por aí.

Avaliação: ***