terça-feira, 14 de julho de 2015

Hipocrates (Hippocrate)

País: França
Ano: 2014
Gênero: Comédia dramática
Duração: 102 min
Direção: Thomas Lilti
Elenco: Vincent Lacoste, Jacques Gamblin e Reda Kateb.

Sinopse: Benjamin (Vincent Lacoste) passa seu primeiro dia de estágio na clínica de medicina interna do seu pai, o Professor Barois (Jacques Gamblin). Ele tem um universo a descobrir e começa a sua aprendizagem. Seu parceiro de internato, um médico argelino mais velho, Abdel (Reda Kateb), é mais experiente e mais humano. Uma noite em que está de plantão, Benjamin é chamado à cabeceira de Lemoine, um alcoólatra, que se queixa de fortes dores. Sem um equipamento em condições de funcionamento, Benjamin simplesmente lhe administra um analgésico. No dia seguinte, Lemoine aparece morto. Seus superiores encobrem seu erro, mas Abdel tem dúvidas. A viúva de Lemoine insiste, faz perguntas. Benjamin teme por seu futuro...

Crítica: é notável aqui a semelhança com as histórias das séries norte-americanas sobre medicina; no entanto, a narrativa francesa traz sua marcante crítica social. 
Thomas Lilti, um caso raro de cineasta que também é médico, buscou inspiração em seu tempo de estudante de medicina para o longa-metragem.
Após ter passado brilhantemente no exame de internato, um filho de um médico opta por realizar seu primeiro estágio profissional ao lado do pai, um renomado professor de universidade, em um hospital de Paris. Benjamin (Vincent Lacoste) tem grande autoestima e muita ambição. Mas, na prática e no dia-a-dia, percebe que tudo é bem mais complicado.
A aprendizagem de Benjamin é interessante e passa pela aceitação da sua responsabilidade pela morte de dois pacientes. A primeira, involuntária, por causa de uma máquina avariada. A segunda, programada, para aliviar uma mulher idosa cansada de tanto sofrimento – forma comovente e digna de mencionar as dificuldades de aplicação da lei Leonetti, relativa aos direitos dos doentes e ao fim da vida.
Entre essas controvérsias, mostram-se falhas no sistema hospitalar, referentes a equipamentos, à falta de leitos e à escala de trabalho. Médicos estrangeiros, cada vez mais numerosos, são explorados por seus colegas franceses. O pessoal de saúde passa mais tempo preenchendo a papelada do que cuidando dos doentes.
Mas tudo é retratado de forma leve e com boas doses de humor, sem muito aprofundamento.

Avaliação: ***

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