Os Olhos Amarelos dos Crocolilos (Les Yeux Jaunes des Crocodiles)
País: França
Ano:
2012
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 122
min
Direção: Cécile
Telerman
Elenco: Julie Depardieu, Emmanuelle Béart, Patrick
Bruel, Alice Isaaz, Jacques Weber e Karole Rocher.
Sinopse: duas irmãs têm uma relação conflituosa: Iris
(Emmanuelle Béart) leva uma vida fútil e luxuosa, sem trabalhar, já Joséphine
(Julie Depardieu) trabalha como pesquisadora da Idade Média, mas não tem o
reconhecimento da família, e acaba de passar por uma ruptura amorosa. Um dia,
para impressionar um amigo que é editor, Iris diz que está escrevendo um livro,
justamente sobre a Idade Média. Para sustentar a mentira, ela pede a Joséphine
que escreva um livro de verdade, deixando a irmã levar o mérito em troca de
dinheiro. Quando o livro inesperadamente obtém sucesso, as duas irmãs entram em
rota de colisão.
Crítica: baseado no best-seller da escritora francesa
Katherine Pancol, de 2006, traduzido para diversas línguas – inclusive o
português, a história segue duas irmãs, de personalidades fortes e faz uma reflexão
sobre a vida vazia.
O filme estende-se um pouco
além do necessário, com cenas dispensáveis e histórias supérfluas. A narrativa previsível
e novelesca também contribui para empobrecer o roteiro.
Deixando esses pontos
negativos de lado, o longa é agradável. Acompanhamos duas irmãs extremamente
diferentes: a historiadora Joséphine (Julie Depardieu) e a socialite Iris
(Emmanuelle Béart). Jo tem duas filhas e um recém-consumado divórcio – seu
marido, Antoine (Samuel Le Bihan), desempregado, a traiu com uma manicure.
Expulso de casa, passa a trabalhar com criação de crocodilos, deixando uma
dívida exorbitante para a ex-mulher pagar. E esse é só um dos problemas que
terá que enfrentar. Ela precisará sustentar suas filhas, lidar com a irmã
aproveitadora e aguentar as humilhações da filha adolescente.
Iris, por sua vez, está em
um casamento de aparências com Philippe (Patrick Buel) e preenche seus dias com
almoços caros, compras e mais compras. Em um jantar, sente vergonha por não ter
objetivos tão interessantes quanto seus companheiros de mesa e mente a respeito
de um romance que estaria escrevendo. Ela agora precisa manter o blefe e, para
tanto, pede para sua irmã que a ajude, sendo sua ghostwriter. Jo, sem saída por causa de suas dívidas, aceita o
convite e escreve o tal livro. A surpresa é que o romance torna-se um sucesso
imediato, fazendo com o que o nome e o rosto de Iris estampem revistas e jornais
parisienses Jo conseguirá aceitar o sucesso da irmã às suas custas? E Iris
conseguirá manter essa mentira por muito tempo?
A relação de rivalidade
entre mães e filhas é um retrato intenso nesse contexto e o drama familiar tem
bons momentos. Pena que se perca com personagens à parte que não se somam como
deveriam ao centro da história.
Avaliação:
***
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