segunda-feira, 20 de julho de 2015

Suzanne

País: França
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 94 min
Direção: Katell Quillévéré
Elenco: Sara Forestier, François Damiens, Adèle Haenel, Paul Hamy, Corinne Masiero, Anne Le Ny e Lola Dueñas.

Sinopse: a história de uma família contada através da jornada de Suzanne (Sara Forestier), uma jovem mulher. Ela e sua irmã Maria (Adèle Haenel) perderam a mãe quando crianças e foram criadas somente pelo pai Nicolas (François Damiens). Amoroso, ele sacrifica sua vida pela das filhas. Já adolescente, Suzanne engravida e conhece um rapaz não muito confiável e envolvido em negócios ilegais. Apaixonada, ela foge com ele e abandona seu filho. Quando volta, dois anos depois, Suzanne tem que enfrentar as consequências dos seus atos.

Crítica: uma espécie de BoyHood – Da Infância à Juventude (2014), no entanto, centrado mais em uma única personagem, Suzanne (Sara Forestier), e com uma narrativa mais dramática e bem dinâmica.
A história se inicia com a imagem de Suzanne e de sua irmã Maria (Adèle Haenel) se preparando para uma apresentação na escola, ainda crianças.
Depois de mostrar um pouco do seu comportamento e das brincadeiras com o pai Nicolas (o espetacular François Damiens), que é viúvo e trabalha como caminhoneiro para nada faltar às filhas, a trama já pula para a adolescência e, em seguida, para a vida adulta.
A relação dos três é geralmente definida pelo comportamento impulsivo de Suzanne. Ela engravida, larga os estudos e, posteriormente, o emprego que o pai havia conseguido para ela. Enquanto isso, sua irmã Maria dá um duro no emprego, assim como o pai.
Suzanne então conhece um rapaz chamado Julien (Paul Hamy). A partir daí uma série de acontecimentos mudam o rumo de sua vida totalmente, trazendo algumas consequências irreversíveis.
François Damiens (de “A Família Bélier”, “Se Fazendo de Morto”, “Tango”, “As Férias do Pequeno Nicolau”, “A Delicadeza do Amor”) surpreende-nos com uma atuação sublime. O seu afastamento da filha nos causa tanta dor que é impossível não se comover. Os gestos, a expressão e o olhar são tão precisos que considero este seu melhor trabalho no cinema.
Uma relação conflituosa, mas onde ainda existe amor. Nessa trajetória, Nicolas terá que superar outras tribulações. 

Avaliação: ****

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