Suzanne
País: França
Ano:
2013
Gênero: Drama
Duração: 94
min
Direção: Katell
Quillévéré
Elenco: Sara Forestier, François Damiens, Adèle Haenel,
Paul Hamy, Corinne Masiero, Anne Le Ny e Lola Dueñas.
Sinopse: a história de uma família contada através da
jornada de Suzanne (Sara Forestier), uma jovem mulher. Ela e sua irmã Maria (Adèle Haenel) perderam
a mãe quando crianças e foram criadas somente pelo pai Nicolas (François Damiens). Amoroso, ele
sacrifica sua vida pela das filhas. Já adolescente, Suzanne engravida e conhece
um rapaz não muito confiável e envolvido em negócios ilegais. Apaixonada, ela
foge com ele e abandona seu filho. Quando volta, dois anos depois, Suzanne tem
que enfrentar as consequências dos seus atos.
Crítica: uma espécie de BoyHood – Da Infância à
Juventude (2014), no entanto, centrado mais em uma única personagem, Suzanne (Sara
Forestier), e com uma narrativa mais dramática e bem dinâmica.
A história se inicia com a
imagem de Suzanne e de sua irmã Maria (Adèle Haenel) se preparando para uma apresentação na
escola, ainda crianças.
Depois de mostrar um pouco
do seu comportamento e das brincadeiras com o pai Nicolas (o espetacular François
Damiens), que é viúvo e trabalha como caminhoneiro para nada faltar às filhas, a
trama já pula para a adolescência e, em seguida, para a vida adulta.
A relação dos três é geralmente
definida pelo comportamento impulsivo de Suzanne. Ela engravida, larga os
estudos e, posteriormente, o emprego que o pai havia conseguido para ela. Enquanto
isso, sua irmã Maria dá um duro no emprego, assim como o pai.
Suzanne então conhece um
rapaz chamado Julien (Paul Hamy). A partir daí uma série de acontecimentos
mudam o rumo de sua vida totalmente, trazendo algumas consequências
irreversíveis.
François Damiens (de “A
Família Bélier”, “Se Fazendo de Morto”, “Tango”, “As Férias do Pequeno Nicolau”,
“A Delicadeza do Amor”) surpreende-nos com uma atuação sublime. O seu afastamento
da filha nos causa tanta dor que é impossível não se comover. Os gestos, a expressão e o
olhar são tão precisos que considero este seu melhor trabalho no cinema.
Uma relação conflituosa,
mas onde ainda existe amor. Nessa trajetória, Nicolas terá que superar outras tribulações.
Avaliação: ****
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