Sentimentos que Curam (Infinitely Polar Bear)
País: EUA
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 90
min
Direção: Maya
Forbes
Elenco: Mark
Ruffalo, Zoe Saldana, Ashley Aufderheide e Keir Dullea.
Sinopse: Cameron é um pai maníaco-depressivo (Mark
Ruffalo) que tenta retomar a relação com sua esposa Maggie (Zoe Saldana),
assumindo total responsabilidade das suas duas filhas. Bagunceiras, as jovens
não tornam a missão do pai algo fácil.
Crítica: Mark Ruffalo, que interpreta o protagonista
Cameron, é um dos atores mais versáteis do cinema, já inclusive tendo sido indicado
para o Oscar com o excelente “Minhas Mães e Meu Pai” (2010).
A história gira em torno de
Ruffalo e Zoe Saldana (performance sem convicção). Apesar dele ser, desde jovem,
maníaco-depressivo, o casal teve duas filhas. O título original, “Infinitely
Polar Bear”, é uma referência à doença, já que a caçula confunde bipolar com
“polar bear” (urso polar, em inglês). Os constantes colapsos nervosos e mais
uma boa dose de protecionismo fizeram com que Cameron se afastasse da família e
vivesse em um hospital psiquiátrico. Contudo, a situação financeira aperta e a
mãe decide estudar fora para ver se consegue encontrar um emprego melhor. A
solução mais provável é que ele retorne para casa e cuide das filhas.
A premissa é ótima, no
entanto, é Ruffalo quem sustenta este frágil longa-metragem, apoiado
especialmente no difícil relacionamento entre pai e filhas.
Falta um conteúdo mais
aberto, talvez com outros coadjuvantes, que agregassem mais valor e intensidade
à trama.
A relação conflituosa entre
pai problemático e as filhas não é suficiente para garantir o interesse do
espectador, tendo em vista que a repetição do tema acaba por cansar.
Outros assuntos, como por
exemplo, o preconceito referente à doença e o racismo (Maggie é negra), poderiam
ter sido explorados.
Avaliação:
**
0 comentários:
Postar um comentário