segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

13 Minutos (Elser)

País: Alemanha
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Christian Friedel, Katharina Schüttler, Burghart Klaußner e Heinrich Müller

Sinopse: uma biogfrafia de Georg Elser (Christian Friedel), o homem que tentou matar Adolf Hitler. Em 08 de novembro de 1939, Elser implantou uma bomba atrás de um púlpito usado por Hitler, em Munique. Mas o Führer deixou o local mais cedo que o esperado, contrariando o plano que poderia ter evitado a Segunda Guerra Mundial. 

Crítica: o filme, que tem como título original “Elser” – o nome do protagonista, tem uma ótima direção e produção. O diretor é o mesmo de “A Queda, as Últimas Horas de Hitler” (2005). 
A trama biográfica acompanha Georg Elser (Christian Friedel), cujo reconhecimento como um ativista da resistência contra o nazismo levou algumas décadas.
A edição cuidadosa nos leva ao passado e traz ao presente revelando uma triste comparação entre a vida que Elser levava (livre, como ele gostava de dizer) e que tem após 1939, como um prisioneiro dos alemães.
Por um descuido, é preso ao fugir do local onde armou uma bomba para matar Hitler. A bomba, de fato, funciona, e causou um bom estrago, mas o Führer não é atingido por ter saído antes do previsto do evento em que discursava em Munique. Na verdade, Elser acaba matando 8 pessoas do prédio, mas civis.
Intrigados com o efeito da bomba, os alemães o submetem a todo tipo de tortura e interrogatórios. Não podiam acreditar que ele tivesse feito tudo isso só.
Ele era apartidário e via em Hitler o mal da Alemanha. Seu plano, se tivesse dado certo, poderia ter evitado a Segunda Guerra Mundial.
O filme conta como ele conseguiu o material para a bomba, mostra sua vida simplória, seus amores, seus amigos, seus pensamentos. Só não elucida de onde vem seu conhecimento em engenharia, o que é um pequeno deslize, mas não tira o brilho do herói que ele foi e, acima de tudo, um homem íntegro e de valores incontestáveis. 
Sua vida merecia ter sido retratada no cinema há muito tempo e bem que poderia ter sido o filme indicado a concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2015, ao invés de “O Labirinto de Mentiras”, que tem também uma grande história, mas não tão bem contada como deveria.

Avaliação: ****

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