13 Minutos (Elser)
País: Alemanha
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Christian
Friedel, Katharina Schüttler, Burghart Klaußner e Heinrich Müller
Sinopse: uma biogfrafia de Georg Elser (Christian Friedel), o homem que
tentou matar Adolf Hitler. Em 08 de novembro de 1939, Elser implantou uma bomba
atrás de um púlpito usado por Hitler, em Munique. Mas o Führer deixou o local
mais cedo que o esperado, contrariando o plano que poderia ter evitado a
Segunda Guerra Mundial.
Crítica: o filme, que tem como título original “Elser”
– o nome do protagonista, tem uma ótima direção e produção. O diretor é o mesmo
de “A Queda, as Últimas Horas de Hitler” (2005).
A trama biográfica
acompanha Georg Elser (Christian Friedel), cujo reconhecimento como um ativista da resistência
contra o nazismo levou algumas décadas.
A edição cuidadosa nos leva
ao passado e traz ao presente revelando uma triste comparação entre a vida que
Elser levava (livre, como ele gostava de dizer) e que tem após 1939, como um
prisioneiro dos alemães.
Por um descuido, é preso ao
fugir do local onde armou uma bomba para matar Hitler. A bomba, de fato,
funciona, e causou um bom estrago, mas o Führer não é atingido por ter saído
antes do previsto do evento em que discursava em Munique. Na verdade, Elser
acaba matando 8 pessoas do prédio, mas civis.
Intrigados com o efeito da
bomba, os alemães o submetem a todo tipo de tortura e interrogatórios. Não
podiam acreditar que ele tivesse feito tudo isso só.
Ele era apartidário e via
em Hitler o mal da Alemanha. Seu plano, se tivesse dado certo, poderia ter
evitado a Segunda Guerra Mundial.
O filme conta como ele
conseguiu o material para a bomba, mostra sua vida simplória, seus amores, seus
amigos, seus pensamentos. Só não elucida de onde vem seu conhecimento em
engenharia, o que é um pequeno deslize, mas não tira o brilho do herói que ele
foi e, acima de tudo, um homem íntegro e de valores incontestáveis.
Sua vida merecia ter sido retratada
no cinema há muito tempo e bem que poderia ter sido o filme indicado a
concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2015, ao invés de “O
Labirinto de Mentiras”, que tem também uma grande história, mas não tão bem
contada como deveria.
Avaliação: ****
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