Diplomacia (Diplomatie)
País: França/Alemanha
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 84
min
Direção: Volker
Schlondorff
Elenco: André
Dussollier, Niels Arestrup e Burghart Klaubner.
Sinopse: agosto de 1944, Segunda Guerra Mundial. O
general alemão Dietrich von Choltitz está em Paris sob ordens do Terceiro Reich
com a missão de comandar a explosão da capital francesa (incluindo pontes,
prédios históricos e monumentos culturais). Até que, no meio da noite, recebe a
visita inesperada do cônsul geral da Suécia, que vai tentar convencê-lo a
livrar a cidade do destino trágico planejado pelos alemães.
Crítica: o filme, com estrutura teatral – há praticamente
dois atores somente coabitando um mesmo espaço, é adaptado da obra homônima,
que estreou em Paris em 2011, com os mesmos atores sem seus mesmos papéis.
Aliás, a atuação é de muita
competência, tanto de André Dussollier como de Niels Arestrup. O primeiro
interpreta Raoul Nordling, o cônsul geral da Suécia, cujo objetivo é convencer
o funcionário do Terceiro Reich a abandonar os planos de acabar com a cidade. E
o segundo é o alemão Dietrich von Choltitz (Niels Arestrup) se prepara para
cumprir as ordens de Adolf Hitler de explodir Paris.
Todos sabem que isso não
ocorreu, mas não é de conhecimento de todos como isso se deu, e é o que nos
conta o longa-metragem.
Apesar de os personagens
terem, realmente, existido, a trama relatada no filme é fantasiosa, baseada em
um artigo de jornal de que citava o plano de destruição de Paris em 1942. O
fato serviu de inspiração para o livro “Paris Está em Chamas?”, que, por sua
vez, ganhou uma adaptação para os cinemas de mesmo título em 1966 – dirigida
por René Clément, com roteiro de Gore Vidal e Francis Ford Coppola, e Orson
Welles e Gert Fröbe como protagonistas.
Então, em agosto de 1944,
na noite anterior ao trágico plano traçado para a capital francesa, o general
alemão Dietrich von Choltitz (Niels Arestrup) recebe em seu quarto de hotel a
visita inesperada de Raoul Nordling que usa toda a sua diplomacia para
persuadir o general a desistir de obedecer às ordens de Hitler.
A conversa é tensa. O texto
e as atuações são o ponto forte da trama, que prende a atenção do e espectador
até o desfecho da história.
Um fato interessante e
curioso na história, ainda que seja difícil crer que os argumentos do diplomata
fossem assim tão fortes a ponto de fazer um general, a serviço do exército
alemão, mudar de ideia. E Paris, de fato, ter ficado intacta, é um presente
para todos nós.
Avaliação:
***
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