Bone Tomahawk
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Faroeste
Duração: 137
min
Direção: S.
Craig Zahler
Elenco: Kurt Russell,
Richard Jenkins, Patrick Wilson, Matthew Fox, Lili Simmons, Evan Jonigkeit e
David Arquette.
Sinopse: o xerife Hunt (Kurt Russell) é chamado pelo
delegado assistente Chicory (Richard Jenkins) para falar com um forasteiro
suspeito (David Arquette), que acaba de chegar à cidade de Bright Hope. Como
ele tenta escapar, o xerife dá um tiro em sua perna e logo chama a enfermeira
Samantha O'Dwyer (Lili Simmons) para tratá-lo. Entretanto, durante a madrugada
a delegacia é atacada por uma tribo de índios selvagens, que sequestra
Samantha, o prisioneiro e ainda o subdelegado Nick (Evan Jonigkeit). Logo o
xerife reúne uma equipe de resgate, formada por Chicory, pelo marido Arthur
O'Dwyer (Patrick Wilson) e o conquistador e especialista em armas John Brooder
(Matthew Fox). Entretanto, além dos perigos da travessia o quarteto precisa
lidar com o fato de que Arthur está seriamente ferido na perna, o que prejudica
sua locomoção.
Crítica: a cena de abertura de Bone Tomahawk nos remete
a Quentin Tarantino: um homem sendo degolado, com a faca pouco afiada roçando
seu pescoço. O momento é angustiante (mesmo sem ser mostrado o exato instante
em que é morto) – ouvimos apenas o som do estrangulamento e o sussurro de dor e
súplica do homem assassinado.
Mas a comparação com
Tarantino para por aqui mesmo. Pois, apesar de ser uma trama que prende a
atenção – o que se dá mais pelo mistério envolvido – o conteúdo está longe de
ser profundo, a narrativa distante de ser criativa e os diálogos não são tão
sarcásticos como os de Tarantino.
O faroeste não é aquele
clássico, com muitos tiros e cavalos, mas tem o xerife (vivido por Kurt Russell);
o especialista em armas Matthew Fox e seu estranho sotaque; o delegado reserva
interpretado pelo sempre surpreendente Richard Jenkins (as melhores falas do
filme são dele); o mocinho Patrick Wilson, como o marido desesperado que, por
mais que tenha um sério problema numa das pernas, não medirá esforços para
salvar a amada do perigo.
Cabe ao quarteto a tarefa
de resgatar um prisioneiro, o subdelegado e a enfermeira das garras de uma
tribo indígena selvagem. E por aí muitas dificuldades surgirão.
A fotografia ajuda muito na
composição da trama, com uma paisagem inóspita. E as atuações são o ponto forte
da história, que mesmo não sendo original ou densa, mantém nossos olhos fixos
na tela.
Avaliação:
***
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