segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Bone Tomahawk

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Faroeste
Duração: 137 min
Direção: S. Craig Zahler
Elenco: Kurt Russell, Richard Jenkins, Patrick Wilson, Matthew Fox, Lili Simmons, Evan Jonigkeit e David Arquette.

Sinopse: o xerife Hunt (Kurt Russell) é chamado pelo delegado assistente Chicory (Richard Jenkins) para falar com um forasteiro suspeito (David Arquette), que acaba de chegar à cidade de Bright Hope. Como ele tenta escapar, o xerife dá um tiro em sua perna e logo chama a enfermeira Samantha O'Dwyer (Lili Simmons) para tratá-lo. Entretanto, durante a madrugada a delegacia é atacada por uma tribo de índios selvagens, que sequestra Samantha, o prisioneiro e ainda o subdelegado Nick (Evan Jonigkeit). Logo o xerife reúne uma equipe de resgate, formada por Chicory, pelo marido Arthur O'Dwyer (Patrick Wilson) e o conquistador e especialista em armas John Brooder (Matthew Fox). Entretanto, além dos perigos da travessia o quarteto precisa lidar com o fato de que Arthur está seriamente ferido na perna, o que prejudica sua locomoção.

Crítica: a cena de abertura de Bone Tomahawk nos remete a Quentin Tarantino: um homem sendo degolado, com a faca pouco afiada roçando seu pescoço. O momento é angustiante (mesmo sem ser mostrado o exato instante em que é morto) – ouvimos apenas o som do estrangulamento e o sussurro de dor e súplica do homem assassinado.
Mas a comparação com Tarantino para por aqui mesmo. Pois, apesar de ser uma trama que prende a atenção – o que se dá mais pelo mistério envolvido – o conteúdo está longe de ser profundo, a narrativa distante de ser criativa e os diálogos não são tão sarcásticos como os de Tarantino.
O faroeste não é aquele clássico, com muitos tiros e cavalos, mas tem o xerife (vivido por Kurt Russell); o especialista em armas Matthew Fox e seu estranho sotaque; o delegado reserva interpretado pelo sempre surpreendente Richard Jenkins (as melhores falas do filme são dele); o mocinho Patrick Wilson, como o marido desesperado que, por mais que tenha um sério problema numa das pernas, não medirá esforços para salvar a amada do perigo.
Cabe ao quarteto a tarefa de resgatar um prisioneiro, o subdelegado e a enfermeira das garras de uma tribo indígena selvagem. E por aí muitas dificuldades surgirão.
A fotografia ajuda muito na composição da trama, com uma paisagem inóspita. E as atuações são o ponto forte da história, que mesmo não sendo original ou densa, mantém nossos olhos fixos na tela.

Avaliação: ***

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