Victoria
País: Alemanha
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 138
min
Direção: Sebastian
Schipper
Elenco: Laia Costa, Frederick Lau e
Franz Rogowski.
Sinopse: em um clube, Victoria (Laia Costa) conhece
Sonne (Frederick Lau), que está no local com seus amigos, e, rapidamente, há
uma forte conexão entre eles. Mas o ínicio do romance é interrompido quando o
grupo de jovens é forçado a pagar uma antiga dívida. Victoria, impulsivamente,
decide ajudá-los e entra no jogo como uma motorista. Mas o que começou como uma
louca aventura pode se tornar um pesadelo.
Crítica: “Uma garota. Uma noite. Uma cidade. E uma
sequência de 118 minutos.” Assim é o filme alemão que concorreu à indicação
para representar o país pelo Oscar de Filme Estrangeiro, mas perdeu para
Labirinto de Mentiras.
O plano-sequência, com
cortes invisíveis, impressiona não apenas pela capacidade de deixar o olhar
“livre”, sem a manipulação da montagem, mas também por ser um recurso
evidentemente difícil de realizar. Para o trabalho dar certo, foram três
tentativas.
A dinâmica é incrível e a
câmera segue Victoria (Laia Costa) saindo de uma casa noturna em Berlim,
conhecendo quatro amigos, passeando pelas ruas, andando de bicicleta, indo para
o alto de prédios, correndo da polícia, entrando em garagens –, tudo com o uso
da iluminação natural.
Muita coisa acontece e não
sabemos nunca o que está por vir. Cria-se a tensão necessária para prender a
tensão do espectador, tanto que não parece se passar mais de duas horas de
história.
Pode não ter tanto
conteúdo, no entanto o formato do longa supera isso. Um drama sobre a juventude
contado em um plano só.
Avaliação: ****
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