domingo, 5 de maio de 2013

Camille Claudel 1915


País: França
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Bruno Dumont
Elenco: Juliette Binoche, Jean-Luc Vincent e Robert Leroy.

Sinopse: 1915. Internada por sua família num manicômio, onde ela não poderá mais esculpir, Camille Claudel vive reclusa enquanto aguarda a visita do irmão, Paul Claudel.

Crítica: a história retrata um pequeno pedaço da vida da escultura Camille Claudel, aluna de Rodin e, posteriormente, sua amante.
Assim, a força da trama pesa basicamente sobre a protagonista, vivida por Binoche. Sua interpretação é na medida certa, mostrando um verdadeiro desespero de sair daquele manicômio que é para ela uma verdadeira prisão e onde ela foi esquecida e abandonada pelos parentes. Entre a lucidez e os pensamentos confusos, entre a fúria e a calma, o seu único desejo é a liberdade da qual ela foi privada e não entende o porquê. Ela faz da oração sua última esperança para manter vivo o desejo de esculpir novamente, mas a tristeza a poda de qualquer tentativa.
A única pessoa que a visita regularmente é o irmão Paul (Jean-Luc Vincent que transborda talento no papel), com um olhar compenetrado e convincente, talvez querendo convencer a ele mesmo de que Deus é o condutor de nossos destinos e a ele devemos confiar ser levados. Um dia, Camille recebe a notícia de que Paul virá vê-la e deposita nessa visita todas as expectativas, mas nada mudará.
Os diálogos são poucos e as cenas exploram bastante o horror daquele lugar repleto de pessoas que gritam, choram e gemem. Realmente, incomoda.
Essas sequências, por vezes demoradas, tornam o filme um tanto monótono e cansativo mesmo na sua curta duração de 95 minutos. Antes dos créditos finais do longa, somos informados sobre o destino final de Camille Claudel.
Portanto, deverá agradar somente a um público mais seleto e fã incondicional de Juliette Binoche.
Avaliação: ***

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