Camille Claudel 1915
País: França
Ano:
2012
Gênero: Drama
Duração: 95
min
Direção: Bruno
Dumont
Elenco:
Juliette Binoche, Jean-Luc Vincent e Robert Leroy.
Sinopse: 1915. Internada por sua família num manicômio,
onde ela não poderá mais esculpir, Camille Claudel vive reclusa enquanto
aguarda a visita do irmão, Paul Claudel.
Crítica: a história retrata um pequeno pedaço da vida
da escultura Camille Claudel, aluna de Rodin e, posteriormente, sua amante.
Assim, a força da trama
pesa basicamente sobre a protagonista, vivida por Binoche. Sua interpretação é
na medida certa, mostrando um verdadeiro desespero de sair daquele manicômio
que é para ela uma verdadeira prisão e onde ela foi esquecida e abandonada pelos
parentes. Entre a lucidez e os pensamentos confusos, entre a fúria e a calma, o
seu único desejo é a liberdade da qual ela foi privada e não entende o porquê.
Ela faz da oração sua última esperança para manter vivo o desejo de esculpir
novamente, mas a tristeza a poda de qualquer tentativa.
A única pessoa que a visita
regularmente é o irmão Paul (Jean-Luc Vincent que transborda talento no papel), com um olhar compenetrado e
convincente, talvez querendo convencer a ele mesmo de que Deus é o condutor de
nossos destinos e a ele devemos confiar ser levados. Um dia, Camille recebe a
notícia de que Paul virá vê-la e deposita nessa visita todas as expectativas, mas
nada mudará.
Os diálogos são poucos e as
cenas exploram bastante o horror daquele lugar repleto de pessoas que gritam,
choram e gemem. Realmente, incomoda.
Essas sequências, por vezes
demoradas, tornam o filme um tanto monótono e cansativo mesmo na sua curta
duração de 95 minutos. Antes dos créditos finais do longa, somos informados
sobre o destino final de Camille Claudel.
Portanto, deverá agradar somente
a um público mais seleto e fã incondicional de Juliette Binoche.
Avaliação: ***
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