Enterrado Vivo (Buried)
País: EUA
Ano: 2010
Gênero:
Suspense
Duração: 97 min
Direção: Rodrigo
Cortés
Elenco:
Ryan Reynolds, Robert Paterson, José Luis García, Stephen Tobolowsky, Samantha
Mathis, Warner Loughlin e Erik Palladino.
Sinopse: Paul
Conroy (Ryan Reynolds) ainda não está pronto para morrer. Mas, quando ele
acorda dentro de um caixão a 2 metros abaixo da terra sem a menor ideia de quem
ou porque o colocaram lá, a vida dele se transforma em um único esforço extremo
pela sobrevivência. Enterrado apenas com um celular e um isqueiro, o pouco
oxigênio transforma ‘Enterrado Vivo’ numa aflitiva experiência de corrida
contra o tempo. Paul tem apenas 90 minutos para conseguir que o resgatem antes
que seu pior pesadelo se torne verdade.
Crítica: toda a ação (toda
mesmo!) se passa num caixão sob a terra, onde o motorista de caminhão Paul
(Ryan Reynolds) foi, como diz o título do filme, enterrado vivo. Ao lado dele,
apenas um isqueiro e um celular. Por quê? Por quem? Para quê? Estas e outras
perguntas serão respondidas lenta e desesperadoramente até o final da projeção.
Haja fôlego para assistir. A exceção ocorre somente por um ou dois brevíssimos momentos
quando a câmera se permite um respiro para "fora" do caixão.
‘Enterrado
Vivo’ radicaliza ao extremo a chamada Lei das Três Unidades do Teatro Clássico,
que teoriza sobre o conceito de um tempo, um espaço e uma ação. Aqui, temos um
tempo único, corrido e real de 90 minutos, o espaço ínfimo de um caixão de
madeira, e a ação desesperada da luta pela sobrevivência. Que passa pelo
conceito da consciência ou não do que está acontecendo.
Talento não
faltou ao roteirista Chris Sparling, tampouco ao diretor espanhol Rodrigo
Cortés. Como não poderia deixar de ser, trata-se de um filme limítrofe, sob
todos os aspectos. Uma pequena escorregada poderia ser fatal às pretensões
dramáticas da obra. Felizmente, o tropeço não acontece e tudo é feito com precisão.
O roteiro
é bem estruturado, bem amarrado e bem resolvido da primeira à última sequência.
Coproduzido
por Espanha, EUA e França e rodado em apenas 17 dias, o longa levou o prêmio de
Melhor Roteiro pela Associação dos Críticos dos EUA.
Avaliação: ***
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