Juan e a Bailarina (La Sublevación)
País: Brasil/Argentina
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 89 min
Direção: Raphael Aguinaga
Elenco: Marilu Marini, Arturo Goetz,
Luis Margano, Lidia Catalano, Hugo Alvarez, León Dogodny, Vilma Ferrán, Juan
Carlos Galván, Arturo Goetz, Pablo Lapadula, Nelly Prince, María Cecilia
Rapacini, Carlos Rivkin, Graciela Tenenbaum, Amelia Teruel, Félix Tornquist e
Ellen Wolf.
Sinopse: um grupo eclético de idosos
que mora num asilo descobre que a Igreja Católica clonou Jesus. Essa informação
já mexe com a cabeça deles, mas será ainda pior porque a rotina do local vira
de pernas pro ar por causa da ausência de um mês da enfermeira que cuida deles,
que está de férias. E quem assume o lugar da gerência é o filho da enfermeira,
apelidado de A Bruxa, que oprime os idosos, e tira-lhes até a televisão.
Enquanto os moradores do asilo lutam contra ele, terão que juntar forças e
enfrentar as limitações físicas para saírem à procura do clone de Jesus, que se
perdeu pelo mundo na busca pela cura de uma doença. Nessa jornada, eles terão
que enfrentar seus medos, mas fortes amizades vão se estabelecer.
Crítica: apesar do título poético, o
filme é grotesco e desagradável.
A história se dá em volta de um grupo de pessoas que
vive em uma casa de repouso e tem a rotina abalada quando a enfermeira sai de
férias e deixa o filho irresponsável em seu lugar.
Juan é um deles e vive trancado no quarto, destilando
bebidas de forma caseira - sem que ninguém perceba, claro. A Bailarina seria
sua falecida mulher, com a qual dança em pensamento enquanto ouve música todas
as noites.
O acontecimento que entretém o grupo durante o filme é
o aparecimento de um suposto Jesus Cristo, de volta à vida por meio da clonagem
do original. Não bastasse isso, o clone arruma uma noiva com HIV e mobiliza
cientistas do mundo inteiro para encontrar a cura da doença. Enfim, a ideia não
causa o choque desejado e, na tentativa de fazer rir, a trama cai em um humor
de gosto duvidoso. Parece se passar dentro de uma creche, mostrando as
aventuras de crianças quando a babá tira férias. Juan e a Bailarina é
previsível e tem um roteiro medíocre, ao ponto de ser infantil e achar que o
espectador é pouco inteligente. E o longa deve ter mais duas sequências para
fechar uma trilogia. A próxima se passará no mesmo período de tempo deste
primeiro, só que na perspectiva do novo messias. Quem sabe venha a ganhar um ar
mais interessante.
Os únicos aspectos positivos são as convincentes
atuações dos protagonistas Arturo Goetz (Juan) e Marilu Marini (Alice) e a
fotografia que retrata a nostalgia de uma casa de repouso. Os demais
personagens são completamente rasos.
E a sequência final serve para condensar todo o mau
gosto em uma única passagem.
Crítica:
Avaliação: *
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