sexta-feira, 10 de maio de 2013

Juan e a Bailarina (La Sublevación)


País: Brasil/Argentina
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 89 min
Direção: Raphael Aguinaga
Elenco: Marilu Marini, Arturo Goetz, Luis Margano, Lidia Catalano, Hugo Alvarez, León Dogodny, Vilma Ferrán, Juan Carlos Galván, Arturo Goetz, Pablo Lapadula, Nelly Prince, María Cecilia Rapacini, Carlos Rivkin, Graciela Tenenbaum, Amelia Teruel, Félix Tornquist e Ellen Wolf.

Sinopse: um grupo eclético de idosos que mora num asilo descobre que a Igreja Católica clonou Jesus. Essa informação já mexe com a cabeça deles, mas será ainda pior porque a rotina do local vira de pernas pro ar por causa da ausência de um mês da enfermeira que cuida deles, que está de férias. E quem assume o lugar da gerência é o filho da enfermeira, apelidado de A Bruxa, que oprime os idosos, e tira-lhes até a televisão. Enquanto os moradores do asilo lutam contra ele, terão que juntar forças e enfrentar as limitações físicas para saírem à procura do clone de Jesus, que se perdeu pelo mundo na busca pela cura de uma doença. Nessa jornada, eles terão que enfrentar seus medos, mas fortes amizades vão se estabelecer.

Crítica: apesar do título poético, o filme é grotesco e desagradável.
A história se dá em volta de um grupo de pessoas que vive em uma casa de repouso e tem a rotina abalada quando a enfermeira sai de férias e deixa o filho irresponsável em seu lugar.
Juan é um deles e vive trancado no quarto, destilando bebidas de forma caseira - sem que ninguém perceba, claro. A Bailarina seria sua falecida mulher, com a qual dança em pensamento enquanto ouve música todas as noites.
O acontecimento que entretém o grupo durante o filme é o aparecimento de um suposto Jesus Cristo, de volta à vida por meio da clonagem do original. Não bastasse isso, o clone arruma uma noiva com HIV e mobiliza cientistas do mundo inteiro para encontrar a cura da doença. Enfim, a ideia não causa o choque desejado e, na tentativa de fazer rir, a trama cai em um humor de gosto duvidoso. Parece se passar dentro de uma creche, mostrando as aventuras de crianças quando a babá tira férias. Juan e a Bailarina é previsível e tem um roteiro medíocre, ao ponto de ser infantil e achar que o espectador é pouco inteligente. E o longa deve ter mais duas sequências para fechar uma trilogia. A próxima se passará no mesmo período de tempo deste primeiro, só que na perspectiva do novo messias. Quem sabe venha a ganhar um ar mais interessante.
Os únicos aspectos positivos são as convincentes atuações dos protagonistas Arturo Goetz (Juan) e Marilu Marini (Alice) e a fotografia que retrata a nostalgia de uma casa de repouso. Os demais personagens são completamente rasos.
E a sequência final serve para condensar todo o mau gosto em uma única passagem.

Crítica:
Avaliação: *

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