Gallipoli
País: Austrália
Ano: 1981
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: Peter Weir
Elenco: Mark Lee, Mel Gibson, Bill Kerr e Harold Hopkins.
Sinopse: Archy Hamilton (Mark Lee) é
uma das maiores promessas das pistas de corrida da Austrália. Durante uma
competição ele faz amizade com Frank Dunne (Mel Gibson). Unidos pelo idealismo,
os dois se alistam no exército, em 1915, sem ter a mínima noção do horror que
enfrentariam na luta contra os turcos, na trágica e lendária batalha de
Gallipoli, durante a Primeira Guerra Mundial.
Crítica: a história se passa na
Austrália ocidental, no ano de 1915, na 1ª Guerra Mundial, e é um dos raros
filmes que representam essa guerra.
A intenção geral da obra não é expressar a própria
guerra em si, mas retratar a origem dos fatos e o lado pessoal e humano dos
dois personagens centrais: Archy Hamilgon (muito bem interpretado por Mark Lee)
e Frank Dunne (Mel Gibson, ainda bastante jovem).
Archy Hamilton é treinado pelo seu tio Jack (Bill
Kerr), e sonha ser um corredor. Sonha mais pelo tio do que por si. Logo ali
começam as primeiras e principais abordagens do longa: bravura, persistência,
limite e principalmente patriotismo, tudo isso em meio a uma série de consequências
que movem a maior aspiração humana: o sonho.
Porém, a oportunidade de defender a pátria como aliada
à Inglaterra contra os alemães e turcos foi mais forte. Archy terá a companhia
de um amigo que conheceu durante uma competição de corrida, Frank Dunne (Mel
Gibson), e juntos rumam ao recrutamento de jovens combatentes, enfrentando o
sol e o deserto. Eles não desejam morrer, nem matar, apenas representar a força
de seu país, e partem sem noção do horror que viverão. A trama é um pouco melodramática,
mas foi a forma encontrada pelo diretor de passar ao espectador como a guerra é
estúpida e destrói o que há de melhor: a vida.
Basicamente, o filme conta os acontecimentos e as
abordagens dos dois personagens no pré-guerra. A história envolvendo a batalha
da cidade de Gallipoli, na Turquia, certamente poderia ter sido apresentada de
forma mais convincente e realista, contudo não era essa a intenção do diretor.
A mensagem, sim, é importante e é transmitida com
sucesso.
Avaliação: ***
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