Um Porto Seguro (Safe Haven)
País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 115 min
Elenco: Julianne Hough, Josh Duhamel
e Cobie Smulders.
Direção: Lasse Hallström
Sinopse: após se mudar para pequena
cidade, mulher se envolve com gentil viúvo, mas um segredo de seu passado a
impede de ser plenamente feliz.
Crítica: o romancista Nicholas Sparks é um exitoso
fabricante de sucessos literários, muitos deles adaptados para o cinema com
relativo sucesso. E, aqui, mais um obra que vai para a tela de cinema. Seus
romances são açucarados e melosos, suas histórias iguais e previsíveis e seus
personagens entram e saem de situações das formas mais fáceis e ridículas
possíveis.
A heroína romântica de Um
Porto Seguro é Katie (Julianne Hough), que conhecemos em fuga da polícia depois
de um acontecimento misterioso que envolve um esfaqueamento – o que de fato
ocorreu só vamos saber mais tarde. Ela pega um ônibus de Boston para Atlanta,
mas fica pelo meio do caminho depois de fazer uma parada na pequena cidade de
Southport, na Carolina do Norte. Decide ficar ali simplesmente porque achou o
lugar bonitinho. Como recorrentemente ocorre nos universos utópicos criados por
Sparks, arruma logo um emprego, uma casa e, claro, um pretendente bonitão.
Ele é Alex (Josh Duhamel),
jovem viúvo, pai de dois filhos e proprietário de um comércio na cidade. Com
medo que os acontecimentos do passado venham à tona, Katie “faz um doce”, mas,
claro, sucumbe aos encantos do galã cheio de boas intenções. E dá-lhe cenas
idílicas de passeios de canoa pelas plácidas águas de um lago, idas à praia em
família, aquele momento batido de tensão sexual quando alguém tropeça e
aproxima o rosto do outro, etc. Enquanto isso, o detetive (David Lyons) procura
obsessivamente por pistas que, inevitavelmente, vão levá-lo a Katie.
Quando já estamos no limite
do tédio, o esperado clímax vem e Alex descobre o passado misterioso de sua
paixão. Rolam uns momentos artificiais de tensão, uma criança em perigo, o
herói tentando salvar sua amada, essa coisas.
Até aqui temos somente um
filminho bobo e inofensivo. Mas, então, somos surpreendidos com mais uma
reviravolta, algo que nos desperta da letargia por antevermos o ridículo que se
aproxima. E, de fato, nossas piores expectativas são correspondidas. Vem o
riso, o constrangimento, aquele sentimento de ter perdido alguns minutos de sua
vida por nada.
Avaliação: *
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