segunda-feira, 15 de abril de 2013

Seráphine


País: Bélgica/França
Ano: 2008
Gênero: Biografia
Duração: 125 min
Direção: Martin Provost
Elenco: Yolande Moreau, Ulrich Tukur, Anne Bennent, Geneviève Mnich, Nico Rogner, Adélaïde Leroux, Serge Larivière e Françoise Lebrun.

Sinopse: em 1913, Wilhelm Uhde, colecionador alemão de arte, aluga uma casa no interior da França para fugir da agitação de Paris. Para cuidar da casa, contrata Séraphine, mulher de 48 anos sem muita instrução. Um dia, descobre que ela pinta nas horas vagas e constata em seus quadros um grande talento. Uma relação improvável e conturbada se instaura entre os dois, à medida que Séraphine, emocionalmente instável, entra no mundo da arte e conhece o sucesso e a fortuna. Baseado na vida da grande pintora Naif (ou Arte Primitiva Moderna), Séraphine de Senlis (1864-1942).

Crítica: uma breve biografia da pintora francesa (nascida em Arsy, em 1864) de origem humilde, com um talento nato para a pintura. Sua vida, suas obras, a descoberta de sua arte por Wilhelm Uhde, um judeu alemão amante da arte, são retratadas no filme.
Sua pobreza não cerceou sua criatividade, menos ainda a diversidade de sua obra. Jamais teve aulas de pintura, e nunca participou do meio cultural de sua época, mas tinha uma paixão secreta: sem que ninguém suspeitasse, ela pintava.
Séraphine perdeu seus pais aos seis anos, quando foi viver com uma irmã mais velha.  Trabalhou como pastora, e em 1881 foi trabalhar como empregada no Convento das Irmãs da Providência en Clermont, ofício que desempenhou até 1901.
A partir daí começou a trabalhar como doméstica nas casas de Senlis. Sua arte tornou-se conhecida graças a uma feliz coincidência. Um crítico de arte e colecionador chamado Wilhem Uhde, responsável pela descoberta de Rousseau, alugou um quarto numa das casas em que Séraphine trabalhava. Ficou encantado com o seu trabalho e ao mesmo tempo espantado, ao saber que havia sido feito por uma simples empregada doméstica. Uhde a encorajou a optar pela pintura.
Infelizmente, a carreira da pintora foi muito curta. Em 1930, depois de apenas 3 exposições, Uhde parou de comprar os quadros de Séraphine em consequência da Grande Depressão. Ela foi dominada pela loucura, sendo internada numa clínica psiquiátrica, onde morreu sozinha e sem amigos em 1942.
Com um bom roteiro e atuações grandiosas, o longa é uma merecida homenagem a uma mulher que fez diferença no mundo artístico.  

Curiosidade: o filme ganhou sete prêmios César, incluindo Melhor Filme.

Avaliação: ***

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