Custódia (Jusqu’à La Garde)
País: França
Ano:
2017
Gênero: Drama
Duração: 93
min
Direção: Xavier
Legrand
Elenco: Denis Ménochet, Léa Drucker, Thomas Gioria, Mathilde Auneveux e Florence Janas.
Sinopse: depois do divórcio, Myriam e Antoine dividem a
guarda do filho. Refém de um pai ciumento e violento, e escudo para uma mãe perseguida,
Julien é levado até o seu limite para prevenir que o pior aconteça.
o casal Miriam (Léa
Drucker) e Antoine Besson (Denis Ménochet) acabar de se divorciar. E para
garantir a proteção de seu filho do pai, que ela acusa de ser violento, Miriam
pede a custódia exclusiva. O juiz, no entanto, acaba concedendo custódia
compartilhada aos dois. Tomado quase como um refém entre seus pais, Julien
(Thomas Gioria) fará tudo para evitar o pior.
Crítica: um tema dolorido, mas necessário, e tratado
com maestria graças à uma direção segura e às interpretações memoráveis dos
atores, sobretudo Thomas Gioria no papel de Julien.
A violência doméstica e a
briga de pais pela guarda dos filhos são problemas atuais e universais,
infelizmente.
Em “Custódia” o drama é tão
envolvente, tão emotivo, tão real, que sufocamos ao ver Myriam sendo perseguida
por Antoine (ex-marido) e Julien sendo disputado por ambos.
O início que se dá em um
tribunal na sala de uma juíza é essencial para captar o interesse do
espectador. Não sabemos quem está falando a verdade: se a mãe ou se o pai.
Após a decisão de guarda compartilhada,
tomamos conhecimento do comportamento intempestivo e explosivo do pai. O
sofrimento, a agonia e a pressão psicológica da ex-esposa e dos filhos são gritantes.
O filme é um alerta em
potencial para tantas mulheres que subestimam até que ponto alguém pode ir
quando começa a agir violentamente. A denúncia é fundamental, pois a espera
pode ser irreparável.
Avaliação:
****
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