Esplendor (Hikari)
País: Japão/França
Ano:
2017
Gênero: Drama
Duração: 103
min
Direção: Naomi
Kawase
Elenco: Masatoshi
Nagase, Ayame Misaki e Tatsuya Fuji.
Sinopse: Misako (Ayame Misaki) é uma cineasta
apaixonada pelas versões cinematográficas destinadas a deficientes visuais.
Durante a exibição de um dos seus filmes, ela conhece Masaya Nakamori
(Masatoshi Nagase), um fotógrafo que está perdendo a sua visão, mas que guarda
um acervo de fotografias que atrairá Misako e fará com que ela se conecte com
seu passado.
Crítica: “Esplendor”, exibido no 70º Festival de Cannes
e na 41ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo, ambos em 2017, é um filme
belo, delicado e poético que explora o que há por trás da luz e da imagem. É
possível ver com o coração o que não é possível obter através dos olhos? É o que a obra busca
mostrar por meio de dois personagens centrais: o fotógrafo Masaya que está
perdendo a visão e a jovem tradutora Misako, que cria legendas para versões de
filmes para deficientes visuais.
Ela recebe duras críticas de
Masaya (que é um de seus alunos), que afirma que o texto está muito subjetivo e
que a mensagem não está clara para esclarecer a imagem mental.
A cada nova crítica, ela se
aprimora na busca de melhores traduções, o que acaba refletindo em sua vida
particular. Enquanto o cinema traz esperança (como a própria personagem afirma),
na vida nem sempre é assim. Sua mãe está doente e nada pode ser feito para
mudar tal situação.
O convívio de Misako e
Masaya é um aprendizado para ambos. Ela aprende a transpor para as legendas o
que as imagens representam, dando mais sentimento às traduções e ele começa a
aceitar as circunstâncias e a ter mais paciência. O processo é doloroso, pois Misako sofre com a
perda de visão de Masaya que tenta se agarrar ao que lhe resta.
Avaliação:
***
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