Vazante
País: Brasil
Ano:
2017
Gênero:
Drama
Duração: 116
min
Direção: Daniela
Thomas
Elenco: Adriano
Carvalho, Luana Nastas e Sandra Corveloni.
Sinopse: início do século 19. Em uma fazenda
imponente e decadente, situada na região dos diamantes em Minas Gerais,
brancos, negros nativos e recém-chegados da África sofrem com os conflitos e a
incomunicabilidade gerada pela solidão e pelas tensões raciais e de gênero em
um país que passa por um forte período de mudança.
Crítica: a trama se passa em 1821,
na região da Chapada Diamantina.
A escravidão é fato
presente e é retratado no filme, mas não como objeto histórico da obra. A
história foca no senhorio branco português (Antonio, interpretado por Adriano
Carvalho), que perde a mulher e o filho durante o trabalho de parto.
A princípio, vê-se desolado
e sem esperança para nada até que conhece sua sobrinha mais nova, filha do
irmão da sua falecida.
O casamento com ela
acontece e a menina percebe que sua escolha talvez não tenha sido a mais
acertada. Seus pais e irmã mais velha partem para outra cidade e ela sente-se
solitária, com um marido ausente quando está viajando a trabalho e ausente
também, mesmo quando presente fisicamente.
Paralelamente, vemos a
escravidão e a exploração dos negros, os segredos dos brancos que todos os
empregados negros sabem.
As cenas secas, com pouco
diálogo, falam por si só. A dor, a angústia, a espera, o medo de cada
personagem, tomam grandes proporções.
A ironia do destino é a
grande marca da história. Simples, singela, humana.
A fotografia é
indubitavelmente belíssima, e a opção pelo preto e branco ressalta ainda mais
tamanha beleza.
Avaliação: ***
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