Invisível (Invisible)
País: Argentina/Brasil
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 90
min
Direção: Pablo
Giorgelli
Elenco: Mora
Arenillas, Mara Bestelli, Diego Cremonesi e Agustina Fernandez.
Sinopse: Ely (Mora Arenillas) tem 17 anos, está no
ensino médio e trabalha num pet shop no bairro da Boca em Buenos Aires. Tudo
muda quando ela descobre que está grávida de Raúl, bem mais velho, casado e seu
chefe. Consumida pela angústia, a jovem terá que tomar uma decisão que mudará
sua vida para sempre.
Crítica: a produção argentina, em coprodução com o
Brasil, contempla um tema sempre polêmico: aborto.
A protagonista é Ely, que
se envolve com Raúl, o filho do proprietário de um pet shop, bem mais velho que
ela e casado. Ela engravida e, a princípio, não conta nada a ele. Decidida a
cometer o aborto, mesmo sendo ilegal na Argentina, ela e sua melhor amiga buscam
alternativas.
Nesse meio tempo,
observamos a vida de Ely, que estuda, trabalha e mora com a mãe, afastada o
trabalho provavelmente sob o atestado de depressão. Ely praticamente não sai
para se divertir e tem uma vida difícil. Aliás, o filme também traz críticas
abertas à economia no país.
Quando, enfim, ela decide
contar a Raul sobre a gravidez, ela é pressionada a tomar uma decisão
rapidamente, que, segundo ele, é a mais acertada.
O final do filme é um caminho incerto, assim como a
escolha de Ely.
Mais conteúdo e a presença de personagens
coadjuvantes, talvez, enriquecessem mais a trama e deixassem uma mensagem mais impactante. Uma história boa, sem maniqueísmos ou julgamentos, mas com um
roteiro pouco desenvolvido.
Avaliação:
**
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