O Mundo Invisível
País: Brasil
Ano:
2011
Gênero: Drama
Duração: 93
min
Direção: Laís
Bodanzky, Maria de Medeiros e Wim Wenders, entre outros.
Elenco: -
Sinopse: dez
diretores de cinema, de várias nacionalidades, apresentam sua visão sobre a
invisibilidade no mundo de hoje, a partir de cenas filmadas em São Paulo.
Crítica: o filme, dividido em vários curtas, é tão ruim
que nem merece classificação. Com exceção de 3 quadros, que dariam ótimos
longas se explorados a fundo e feitos separadamente. Um deles é dirigido por
Wim Wenders que retrata o trabalho feito pela Santa Casa de São Paulo com
crianças que têm até 30% da visão somente. Esse ‘residual’, se monitorado por
profissionais, permite que elas sejam integradas em escolas comuns. O registro
feito pelo cineasta é belíssimo. Outro destaque fica por conta da história de
um neto que volta à Armênia para tentar descobrir algo sobre seu avô, morto
quando retornava ao país durante o genocídio cometido pelos turcos contra o
país. O último que merece elogios é o que fala sobre a arte por meio da
interpretação de atores; conta com a ótima entrevista do ator e diretor japonês
Yoshi Oida, que trabalhou no Ocidente como membro da companhia de teatro de
Peter Brook em Paris.
Somando esses três curtas,
o filme deve dar uns 20 minutos. O resto é desperdício de tempo e uma falta de
respeito com quem vai ao cinema. Pela teoria de Yoshi que explica o que é ser
um ator de verdade, o elenco das outras partes nem ali deveriam estar.
Nesses trabalhos que
misturam várias direções, é possível contar em uma mão só os que deram certo.
Avaliação: *
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