Três Mundos (Trois Mondes)
País: França
Ano:
2011
Gênero: Drama
Duração: 101
min
Direção: Catherine
Corsini
Elenco: Raphaël Personnaz, Arta Dobroshi, Clotilde
Hesme, Reda Kateb e Adèle Haenel.
Sinopse: Al (Raphaël Personnaz) é um jovem bem sucedido
que está prestes a se casar com a filha de seu patrão e ir para um cargo ainda
melhor na concessionária de carros em que trabalha. Uma noite, voltando de sua
despedida de solteiro e dirigindo bêbado, ele atropela um estranho. Mas Al,
impulsionado por dois amigos de infância que estavam com ele ao carro, não
presta socorro à vítima. Nos dias que seguem, ele se vê cada vez mais agoniado
por seu ato covarde.
Crítica: apesar de temáticas relevantes e posturas
críticas no enredo, é um filme mediano. Forte, mas não o bastante para atingir
o público em cheio. Passa, sem deixar marcas. É certo que escapa da previsibilidade e
dos clichês, porém não consegue manter a atração pela história despontada no
início até o final.
Na trama, que lembra ’21
Gramas’, há o acusado, a vítima e a testemunha. Só que aqui a densidade é bem
menor. Aborda questões sociais e imigração ilegal (há uma ótima cena que se
passa no hospital entre a esposa da vítima atropelada e a equipe médica).
Mas o maior questionamento
do filme é o comportamento humano, até onde a consciência ou a falta dela pode
conduzir os atos humanos, como as dificuldades podem tornar pessoas duras em
relação à vida, como podemos agir de forma desiquilibrada com nossos
semelhantes para tentar proteger aquilo que achamos ser tudo o que temos.
Quanto às atuações, Raphaël
Personnaz (Al) e Arta Dobroshi (Vera) são os mais convincentes. Nas cenas entre
Al e Juliette (Clotilde Hesme), as situações são forçadas, principalmente, um
romance entre os dois. Não há antes nenhum indício de que exista alguma atração
entre eles. Tal acontecimento sobra no filme, o que é uma pena já que sequer
seria indispensável ao andamento da história.
Avaliação: ***
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