Yema
País: Argélia
Ano:
2012
Gênero: Drama
Duração:
min
Direção: Djamila
Sahraoui
Elenco: Djamila
Sahraoui, Samir Yahia, Ali Zarif e Nabil Oudihat.
Sinopse: embora a Guerra Civil da Argélia – entre o
governo e os rebeldes fundamentalistas islâmicos – que começou em 1991, tenha
terminado oficialmente em 2002, o país permanece dividido por conflitos. A
diretora Djamila Sahraoui concentra-se na temática clássica do irmão contra
irmão, numa tragédia que se abate sobre uma família e que consegue falar da
devastação do conflito como um todo.
Crítica: Ouardia (interpretada pela própria diretora)
se prepara para enterrar seu filho mais velho, Tarek, um soldado do governo
morto por seu próprio irmão, o fundamentalista Ali, na remota zona rural da
Argélia. Subsistindo numa região assolada pela seca e vigiada por um guarda
enviado por Ali, Ouardia obsessivamente cuida de seu jardim, uma fonte de
alimentação, mas também uma metáfora para a possibilidade de esperança em um
mundo aparentemente sem esperança. Ali, gravemente ferido, volta para casa e
Ouardia trava uma luta entre a memória do filho morto e a realidade do que
ainda está vivo, o assassino de seu irmão.
A fotografia destaca bem o
cenário bucólico, com uma excelente técnica cinematográfica. Isso é inegável.
Mas a história singela
poderia ter sido melhor pincelada. Seu ritmo lento, por vezes, cansa. Sahraoui
é quem sustenta o filme com seu desempenho. Os outros atores que vivem o filho
e o guarda são bem amadores.
A dor da mãe só ganha um
pouco de alívio com a chegada de uma criança, que também é fruto de discórdia
entre mãe e filho.
Ainda assim, por retratar a
crueldade de conflitos que derrubam as fronteiras familiares, vale a pena assistir.
Avaliação:
**
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